O coordenador de uma escola pública em Rio Bananal, no Norte do Estado, foi preso nesta terça-feira (1º) suspeito de aliciar alunos para a prostituição. A prisão do homem de 38 anos aconteceu na localidade de na região de Córrego Araújo, zona rural do município. A prática foi descoberta quando os alunos procuraram a Polícia Civil para relatar a ação do suspeito. Os nomes dele e da escola não estão sendo divulgados para não expor as vítimas.
O homem trabalhou durante o ano passado como coordenador do turno matutino de uma escola da rede pública estadual. Segundo a Polícia Civil, homem se aproveitava do cargo para entrar em contato com os adolescentes, por mensagens de texto, e oferecia dinheiro para que eles realizassem atos sexuais.
“Ele era coordenador da escola e tinha o contato próximo com os estudantes. Aproveitava dessa função para entrar em contato com eles e oferecer dinheiro, favorecendo a prostituição e a exploração sexual dos adolescentes”, contou o titular da Delegacia de Polícia de Rio Bananal, delegado Fabrício Lucindo.
As vitimas eram todos do sexo masculino, com idade entre 15 a 17 anos. A partir das denúncias, o caso passou a ser investigado, com o acompanhamento do Conselho Tutelar de Rio Bananal.
Em posse do mandado de prisão preventiva, os policiais foram até a residência do suspeito, o localizaram e deram voz de prisão. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Rio Bananal e, posteriormente, levado ao Presídio de Xuri, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, o homem vai responder pela prática de crime sexual: "Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável" . A pena é de prisão de 4 a 10 anos de prisão, caso seja condenado.
Em nota, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), a Superintendência Regional de Educação de Linhares informou que a direção da escola, assim que teve ciência do fato, "registrou Boletim de Ocorrências e o Ministério o Público foi acionado. Imediatamente o contrato do professor foi cessado".
Diferente do que constava na versão anterior deste texto, a escola pública onde o suspeito ocupou o cargo de coordenador não integra a rede municipal de ensino. A instituição pertence à rede estadual. O texto foi corrigido.
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