A Polícia Científica e a Polícia Civil confirmaram, por meio de exame de DNA, que o corpo encontrado carbonizado em uma área de mata na região de São Felipe, zona rural de Guaçuí, no dia 3 de setembro, é da jovem Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos. Ela havia desaparecido na noite anterior, 2 de setembro, em Alegre, cidade vizinha, no Sul do Espírito Santo.
Para A Gazeta, o delegado Fábio Teixeira Machado, explicou que o caso, que era tratado como desaparecimento, pela Delegacia de Alegre, passa a ser tratado como homicídio, em investigação a ser conduzida pela Delegacia de Guaçuí.
"A partir de agora, com o laudo, a gente passa agora a apurar o crime de homicídio e não mais de desaparecimento. As apurações agora vão ficar a cargo da Delegacia de Guaçuí, que é onde o corpo foi encontrado. Então, por enquanto, não existe autoria definida e nem motivação do crime. Mas as apurações vão seguir", detalhou o titular da DP de Alegre.
Procurada por A Gazeta, a Polícia Científica informou que o laudo de DNA realizado pela Polícia Científica "confirmou que o corpo encontrado carbonizado em Guaçuí pertence à mulher trans que estava desaparecida em Alegre".
A reportagem de A Gazeta procurou a família da jovem, que confirmou ter recebido a informação da polícia. Disseram ainda que o sepultamento do corpo deve ocorrer na segunda-feira (11), no município de Alegre.
A Polícia Civil informou que informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.
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