A polícia encontrou na tarde desta quarta-feira (9) o corpo do jovem Geovani Libério Polidório, de 20 anos, em um rio da localidade de Timbuí, em Fundão. Ele estava desaparecido desde domingo (6), data em que havia saído na companhia do amigo João Vitor de Almeida, assassinado na última segunda-feira (7), no bairro Santiago, na Serra, e que fica praticamente no limite entre as duas cidades.
Ao ser retirado da água, policiais notaram que no corpo de Geovani havia marcas de tiros e o mesmo estava com as mãos amarradas. Familiares da vítima estiveram no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, na manhã desta quinta-feira (10) para identificar o rapaz. Eles disseram à reportagem da TV Gazeta que o jovem e o amigo saíram sem dizer para onde iriam, apenas que "iriam dar uma volta".
Horas depois, já na madrugada de segunda (7), o corpo de João Vitor foi encontrado em uma rua do bairro Santiago, enquanto Geovani não foi mais localizado. Moradores da região relataram aos policiais que ouviram muitos tiros antes de o rapaz ser localizado já sem vida. Ele também estava com as mãos amarradas.
A família de Geovani contou que tanto ele quanto o amigo executado trabalhavam como lavradores em lavouras de café. O pai do jovem encontrado no rio, José Libério Polidório, de 47 anos, lamentou a violência e o fato dele ter de enterrar o próprio filho, contrariando a ordem natural da vida.
"Um pai perder um filho é muito triste. A gente fica pensando enquanto não acha a pessoa.. uns falam para você ir para um lado, aí vem outros e mandam ir para o outro e não resolvem nada. Ele saiu no domingo à noite com o colega dele e não apareceu no outro dia. Não sei o que aconteceu", contou o também trabalhador rural.
Por fim, José Libério salientou que o filho não tinha envolvimento com o tráfico de drogas e não sabe porque Geovani foi morto. A morte dele será investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, a DHPP.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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