Em um caminhão do Corpo de Bombeiros, o corpo do policial militar Fernando da Cruz Comper foi levado até o cemitério São Marcos, em Nova Venécia, no Noroeste do Estado, na manhã deste domingo (20). O cortejo fúnebre passou por ruas do município antes do sepultamento, que ocorreu às 10 horas.
O corpo do soldado chegou a Nova Venécia neste sábado, onde ocorreu o velório, no 2º Batalhão da Polícia Militar. Antes, os colegas de profissão puderam se despedir do soldado na sede da 4ª Companhia do 6º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Jardim da Serra, na Serra, onde Comper atuava.
O soldado fazia parte da corporação desde 2014, de acordo com o Portal de Transparência do Governo do Estado. A morte de Comper foi confirmada na última sexta-feira (18), após ficar nove dias internado em estado grave no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE).
Ele foi baleado em frente a um supermercado na Serra no dia 9 deste mês. Na última terça-feira (15), foi iniciado o protocolo para atestar um quadro de morte cerebral, segundo parentes.
O policial militar foi baleado em frente a um supermercado no bairro Nova Carapina II, na Serra, durante a tarde da quarta-feira (9). Uma câmera de segurança flagrou o momento em que dois suspeitos chegam e atiram contra a vítima, que estava parada na esquina. Em seguida, eles fugiram.
Segundo testemunhas, o policial também trabalhava como segurança do estabelecimento. Ele recebeu os primeiros socorros na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Serra-Sede e depois foi encaminhado de helicóptero para o hospital em Vitória.
No dia seguinte ao crime, dois suspeitos foram presos preventivamente na Serra: um apontado como o responsável por vigiar a vítima e outro que realizou um dos disparos – sendo que este estava solto há sete meses e já tinha sido preso por tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo.
No último sábado (12), um terceiro suspeito, identificado como Douglas Bragança Neves, acabou morto em um confronto com a Polícia Militar, em Nova Carapina II. As investigações apontaram que o crime contra o policial teria sido motivado por vingança e que cada executor receberia R$ 3 mil.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. Em entrevista na última sexta-feira (11), o delegado Sandi Mori informou que um quarto suspeito também já foi identificado e seria o mandante do crime. O nome dele, no entanto, não foi divulgado.
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