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Corpo de soldador desaparecido é encontrado em Marechal Floriano

Corpo de soldador desaparecido é encontrado em Marechal Floriano

Bruno de Almeida Bighi, de 28 anos, estava desaparecido desde o dia 14 de outubro quando pediu o chefe para sair do trabalho para resolver um problema pessoal

Publicado em 24 de outubro de 2024 às 20:54

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Foto do local onde corpo foi encontrado e no destaque a vítima
Foto do local onde corpo foi encontrado e no destaque a vítima. (Polícia Militar / Acervo pessoal / Montagem A Gazeta )

A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (24) o encontro do corpo do soldador Bruno de Almeida Bighi, de 28 anos, que estava desaparecido desde a manhã de 14 de outubro. Ele havia pedido ao chefe para sair do trabalho, no Trevo de Paraju, em Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo, e não foi mais visto.

O corpo estava em estado de decomposição, e foi localizado ao lado de uma moto, com uma capa de chuva e mochila nas costas, na região de Costa Pereira, zona rural do município, conforme informou o delegado Luciano Carlos Paulino, titular da Delegacia de Marechal.

“A moto estava do lado, não se sabe ainda se a causa mortes, se foi com violência, se foi homicídio, se foi suicídio, se foi acidente, não se sabe, porque o corpo já estava em um estado mais adiantado de decomposição, então ele foi recolhido e pode ser examinado no IML”, informou o delegado.

Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, está desaparecido desde 14 de outubro.
Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos foi encontrado morto em Marechal Floriano. (Arquivo Pessoal)

O delegado Luciano Carlos Paulino explicou que a investigação começou imediatamente após o registro do desaparecimento, feito pela família, e seguiu de forma contínua.

"Fizemos o rastreamento do telefone da vítima, identificando por onde passou, através das antenas de sinal e dos locais onde se conectou à internet. Já tínhamos uma rota que apontava para a região onde o corpo foi encontrado. O corpo foi localizado pela Polícia Militar, que também nos auxiliou nas buscas", informou o delegado.

"Agora, a investigação segue, e aguardamos o laudo (da perícia da Polícia Científica) para saber se foi homicídio. Continuamos coletando imagens de câmeras por toda a área onde ele circulou com a motocicleta. Já examinamos boa parte desse material, mas ainda falta analisar outras partes. Se o laudo revelar que foi homicídio, teremos esse material para tentar identificar a autoria", concluiu o delegado.

Relembre o desaparecimento

O soldador Bruno de Almeida Bighi, de 28 anos, desapareceu na manhã do dia 14 de outubro. A família se mobilizou com pedidos de ajuda, a fim de encontrá-lo.  Ele sumiu após pedir ao chefe para sair do trabalho, no Trevo de Paraju, em Marechal Floriano, para resolver uma questão pessoal. Segundo a esposa dele, Ariane Trarbach, o marido foi visto pela última vez passando pelo Distrito de Santa Isabel, em Domingos Martins.

“Por volta das 9h ele solicitou ao supervisor para sair e ele pegou a moto do colega do trabalho emprestado. As câmeras de videomonitoramento pegam ele indo em sentido Domingos Martins, às 11h07, e depois voltando, ou seja, ele desceu. Só que não sabemos se ele chegou a entrar em Domingos Martins porque as câmeras não pegam”, explicou Ariane.

Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, foi visto pela última vez passando por Santa Isabel, em Domingos Martins.
Bruno de Almeida Bigui, de 28 anos, foi visto pela última vez passando por Santa Isabel, em Domingos Martins. (Arquivo Pessoal)

O sumiço causa mais estranheza à família, pois ele reagiu a uma mensagem da esposa às 11h11 e mais de uma hora depois mandou um áudio para o chefe. “O supervisor cobrou, às 12h32, o horário que ele tinha combinado para voltar. Bruno respondeu que tinha dado um problema, mas ia voltar. Depois disso, me ligaram do serviço dele no fim do dia perguntando se tinha notícias”, explicou.

Depois da conversa com o chefe, ninguém mais conseguiu falar ou viu o soldador. O veículo que pegou emprestado também não foi encontrado. Para a companheira de Bruno, os dias estavam sendo desesperadores, principalmente pelo marido nunca ter ficado tanto tempo sem entrar em contato.

“Sempre dá satisfação. Se tem algo ele avisa, é uma pessoa calma e ele não ficaria esse tempo sem responder. Somos muito apegados com a nossa filha também. A mensagem que enviei no dia era da confirmação de uma consulta que esperávamos para ele há muito tempo, e ele acabou perdendo, e na sexta tinha um compromisso na igreja e não iríamos perder. Ele sabia disso”, frisou Ariane.

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