Após ser preso, no dia 26 de julho, o suspeito de matar Higor Fabiano Rangel, de 24 anos, e jogar o corpo no Rio Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, confessou o crime. Ele chegou a dizer que sequestrou a vítima antes de matar, mas nesta terça-feira (24), o delegado Felipe Vivas informou que essa foi uma versão inventada pelo suspeito, na tentativa de isentar a companheira dele de qualquer responsabilidade. Higor teve seu corpo desmembrado e as partes foram jogadas no rio.
A confissão do crime aconteceu durante o interrogatório na delegacia, em Cachoeiro. Segundo o delegado Felipe Vivas, o suspeito, que tem 28 anos, informou que cometeu o crime, pois estava sendo ameaçado pela vítima. O motivo das ameaças seria o envolvimento da ex-mulher de Higor com o suspeito.
“A vítima foi morta porque descobriu que a sua ex-mulher estava se envolvendo com o suspeito. Após saber desse romance, os dois homens começaram a fazer ameaças um para o outro. A vítima teve seu corpo desmembrado pelo criminoso. O corpo somente foi identificado no dia 17 de junho, quando a sua ex-companheira compareceu na delegacia para prestar esclarecimentos”, explicou o delegado.
A data do crime não foi divulgada pela Polícia Civil, mas o corpo de Higor foi encontrado mutilado no dia 28 de abril deste ano. A primeira parte localizada foi o tronco, depois foram encontrados membros superiores e inferiores, além da cabeça, em sacos plásticos.
O detido será investigado por envolvimento em homicídio doloso e as investigações vão continuar para identificar e prender outros indivíduos envolvidos neste crime. O suspeito foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A mulher, de 27 anos, foi presa nesta segunda-feira (23), e confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, ela afirmou que a vítima foi morta, enquanto dormia, pelo atual companheiro dela. De acordo com as investigações, ela abriu a porta da casa para que o suspeito entrasse.
A prisão do suspeito de matar Higor Rangel, de 24 anos., foi na manhã de 26 de julho, no bairro Baiminas, em Cachoeiro. A vítima era ex-marido da atual namorada do suspeito.
Segundo a Polícia Civil, eles chegaram até o suspeito depois que a ex-mulher de Higor procurou a polícia para registrar o desaparecimento, o que só aconteceu no mês de junho, dois meses depois que o corpo foi encontrado. A identificação havia sido realizada por exames.
Enquanto a mulher era questionada sobre os dados do desaparecido, ela informou que ele tinha uma tatuagem no peito. Neste momento, o policial lembrou do corpo de Higor que tinha uma tatuagem com o nome na mesma região. O nome tatuado é do filho do casal. A mulher foi chamada para reconhecer o corpo e a Polícia Civil iniciou a investigação.
O delegado Felipe Vivas informou que o crime foi brutal e planejado, e que o corpo tinha marcas de que tentaram apagar a tatuagem, provavelmente para atrapalhar a identificação.
Ainda de acordo com a polícia, partes do corpo estavam envolvidas em sacos plásticos: cabeça, membros inferiores e superiores. O caso chamou a atenção das pessoas, pois, inicialmente, apenas o tronco foi encontrado por moradores do bairro Coronel Borges, no dia 28 de abril deste ano.
Após a publicação da reportagem, o delegado Felipe Vivas afirmou que a vítima não foi sequestrada, mas foi morta dentro da própria casa, enquanto dormia. A versão do sequestro teria sido inventada pelo suspeito de assassinato para proteger a namorada, ex-companheira do homem morto. A polícia informou também que a vítima tinha 24 anos, não 23 anos, como havia informado. O texto foi atualizado.
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