O corpo encontrado enterrado na areia da praia da Barra do Jucu, na última quarta-feira (19), é do caminhoneiro Claudio Bernardo da Silva, de 58 anos. A informação foi confirmada, na quinta-feira (20), pelo titular da Delegacia de Fundão, o delegado Leandro Sperandio, em uma rede social. Claudio estava desaparecido desde o dia 3 de março, quando levou a esposa ao trabalho e não foi mais visto. 

"Num misto de tristeza e alívio, comunicamos que, por meio de laudo pericial da Polícia Científica, foi confirmado que o corpo encontrado na Praia dos Recifes, em Vila Velha, é de Claudio Bernardo da Silva, conforme já indicavam as investigações da Polícia Civil. Agora, o caso é tratado como latrocínio e a investigação avança em busca da prisão dos autores desse bárbaro crime", diz a publicação do delegado. 

À reportagem de A Gazeta, Sperandio explicou que o caso segue investigado pela Delegacia de Fundão, pois foi o último lugar em que Claudio foi visto com vida. O caminhoneiro era morador de Vila Velha, mas possuía uma casa em Fundão e, junto à esposa, foi passar o Carnaval lá. 

No corpo foram encontrados sinais de violência. "Foi vítima de morte violenta, cruel. Foi amarrado", detalhou o delegado. Um dia após o sumiço de Claudio, o veículo dele foi encontrado com um homem de 31 anos, que foi conduzido à Delegacia Regional de Aracruz.

Conforme a polícia, esse homem assinou um Termo Circunstanciado (TC) por falsa identidade e teve um mandado de prisão cumprido, expedido pela Vara de Execuções Penais do Juizado de Vila Velha.

Em entrevista à TV Gazeta, José Carlos Alves, irmão de Claudio falou sobre o estado emocional da família (veja acima) e disse que a dor da perda ainda não passou. "Ter encontrado meu irmão, mesmo no estado em que encontramos, fecha algumas incertezas que haviam com a gente. Há um certo alívio, porque o corpo foi encontrado", disse o irmão.