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Cortejo e homenagens para PM assassinado em Vila Velha

Cortejo e homenagens para PM assassinado em Vila Velha

Com o cemitério de Santo Antônio lotado, a cerimônia do enterro foi marcada por homenagens de familiares e colegas

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 12:18

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Policiais, familiares e amigos estiveram presentes no velório do soldado Walter Borges. (Diony Silva)

Viaturas das polícias Militar, Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) saíram em cortejo do Quartel da PM, em Maruípe, por volta das 8h30 desta quarta (15), onde foi realizado o velório do policial militar Walter Borges, assassinado na noite de segunda-feira (13) em Vila Velha.

De lá, com sirenes ligadas, as viaturas e o carro funerário com o corpo do PM seguiram para o cemitério de Santo Antônio. A reportagem do Gazeta Online acompanhou a chegada do cortejo (veja vídeo abaixo). Com o cemitério lotado, a cerimônia do enterro foi marcada por homenagens de familiares e colegas.

A imprensa não pode acompanhar o momento final do sepultamento - por volta de 10h30 - a pedido dos familiares. Eles não quiseram dar entrevistas. Moradores do bairro Araçás, de onde era o policial, e vizinhos, disseram que Walter Borges era uma pessoa muito alegre com todo mundo. 

“Moro no Araçás há 30 anos. Conhecia ele como Bira. O Birinha era muito amigo da gente. Sempre adorável e sorrindo. Está deixando muita saudade no coração”, declarou o técnico em refrigeração Júlio Cardoso Filho.

O sargento da reserva da PM, Adilson Geraldo Emerich, também conhecia o policial. Para ele a situação piorou atualmente. “É complicado e triste saber que um companheiro está indo embora em uma situação dessas. Na minha época era mais difícil isso acontecer. Virou uma febre. Não só pela PM ou pela Polícia Civil, mas na sociedade em geral. Tem que dar um basta, já chega”, declarou.

"BANDIDO QUE MATA POLICIAL TEM QUE APODRECER NA CADEIA"

Ao comentar sobre as investigações da morte do policial militar Walter Borges, assassinado em Vila Velha, o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Nylton Rodrigues, afirmou que gostaria de ver uma punição maior para bandidos que matam policiais no Brasil. 

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Nos países de primeiro mundo, em casos de policiais vítimas de assassinatos, a pena é agravada porque ele representa o Estado. Quando um policial é vítima de ação covarde, a punição é mais grave. Temos que seguir para frente, atualizar nossas legislações, fazer com que o criminoso que comete crimes graves contra a sociedade apodreça na cadeia. E quem tem que mudar isso são os legisladores

Coronel Nylton Rodrigues
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Nylton Rodrigues ainda reforçou uma discussão maior sobre a segurança pública. "Os nossos deputados e senadores deveriam estar mais preocupados e colocar a segurança pública como pauta principal para atender aos anseios da sociedade. Mas a gente não vê isso acontecendo", afirmou.

SOB SIGILO

Soldado Borges pertencia à Companhia Independente de Missões Especiais (CIMEsp); ele foi assassinado na noite de segunda-feira (13), em Vila Velha. (Facebook)

As investigações da morte do policial militar Walter Borges, assassinado na noite da última segunda-feira (13), em Jardim Asteca, Vila Velha, serão mantidas em sigilo e nada será divulgado até que o caso seja esclarecido.

> Pai de PM: 'Ele entrou para as estatísticas'

Em entrevista concedida no Quartel da Polícia Militar, em Maruípe, Vitória, o coronel lamentou o crime cometido contra o soldado de 29 anos, e destacou que espera ver os autores presos o mais rápido possível.

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A Polícia Civil está priorizando esse caso. Nenhuma hipótese está descartada e as investigações estão acontecendo de maneira rápida. O importante é que tudo será apurado e chegaremos aos autores do assassinato. Temos que respeitar o tempo da investigação e é importante o sigilo nesse momento para prendermos esses assassinos

Coronel Nylton Rodrigues
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> Borges é o 3º PM morto em 2018 no ES

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