Uma criança de 5 anos, identificada como Ayla Vitória de Jesus da Silva, morreu após ser atropelada por uma Honda Biz no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, nesta segunda-feira (13).
Segundo apuração do repórter Álvaro Guaresqui, da TV Gazeta, Ayla estava brincando com um carrinho na rua que morava, que fica em uma área de morro, quando perdeu o controle e atravessou a rua, sendo atingida pelo veículo. Com o impacto, ela foi jogada contra um poste e o carrinho parou dentro um valão.
O motorista prestou socorro e, segundo testemunhas, não estava em alta velocidade. Os familiares da vítima contaram à reportagem da TV Gazeta que esperaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por cerca de 30 minutos, mas como não chegaram, levaram a criança em um carro particular até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia, mas a menina não resistiu aos ferimentos.
"Muita gente tentou ligar para a ambulância, ficaram esperando e não apareceu ninguém. Chegou um carro e ajudou a levar ela (para a UPA). Estamos sentidos, eu principalmente, criei ela desde bebê. Ela estava descendo e a moto vinha e pegou ela. É muito triste. Aqui tem que ter muito cuidado, pois tem muita criança. Ela estava brincando", desabafou a tia da criança, Maria Inês da Conceição.
Essa não foi a primeira tragédia que a família de Ayla sofreu. O irmão dela morreu afogado em setembro de 2020, em Manguinhos, na Serra.
Procurada pela reportagem, a Secretaria da Saúde (Sesa) manifestou pesar pelo falecimento da criança e disse que vai apurar, junto ao Samu 192, informações relacionadas ao atendimento da ocorrência.
A Polícia Militar confirmou que o Ciodes (190) recebeu o chamado de uma mulher relatando que uma criança havia sido atropelada por uma moto no bairro Vila Nova de Colares na tarde desta segunda-feira (13). "Uma guarnição foi ao endereço do fato, mas quando chegou ao local, a vítima já havia sido socorrida por populares e o condutor da moto também já havia saído. A equipe entrou em contato com a solicitante, mas ela não soube dizer o nome da criança e nem para onde ela foi socorrida."
A reportagem também procurou a Polícia Civil para mais informações. Assim que houver retorno, o texto será atualizado.
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