Higor Gabriel Deambrosio, de apenas 4 anos, ouviu os gritos de socorro da mãe Priscila dos Santos Deambrosio, de 35 anos, e correu para ajudá-la. No entanto, acabou reconhecendo os criminosos, motivo pelo qual também foi morto, segundo a polícia. O crime, que chocou pela brutalidade, ocorreu no dia 15 de julho, em Nova Carapina I, na Serra.
A Polícia Civil não divulgou os nomes, mas a reportagem da TV Gazeta apurou que os suspeitos foram identificados como o pintor Ricardo Elias Santana, de 45 anos, e a cuidadora de idosos Iavelina Noemia de Oliveira, de 35 anos. Eles acabaram presos no mesmo bairro, na última sexta-feira (19). Segundo a polícia, os dois têm um relacionamento extraconjugal. A motivação do crime bárbaro foi um empréstimo de R$ 10 mil que o suspeito pegou com Priscila.
Os detalhes do duplo assassinato foram relatados pelos próprios suspeitos em depoimento à polícia. Segundo a adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), delegada Fernanda Diniz, no dia do crime, a suspeita chegou a ficar com a criança no período da manhã.
Pela tarde, o casal foi até a casa de Priscila com a desculpa que pagaria a dívida. No entanto, conforme a Polícia Civil, eles já planejavam a morte da vítima, pois levaram o bilhete deixado posteriormente ao lado dos corpos, além da marreta usada nos assassinatos.
“Enquanto a suspeita ficava com a criança, o suspeito foi a varanda, conversou com a vítima, até que com a marreta desferiu o primeiro golpe na vítima. Ela começou a gritar por socorro”, explicou a delegada.
Segundo a polícia, a cuidadora de idosos mantinha uma amizade com Priscila e costumava ficar a criança em alguns dias. “O homem demonstra arrependimento pela criança, não pela mãe. A criança foi morta defendendo a mãe e para não identificar os suspeitos. Vendo a frieza dos suspeitos, a gente quase não acredita na maldade humana”, disse a adjunta.
O suspeito disse à polícia que a criança foi vítima de oito golpes de marreta; a mãe, 12. “A mulher arquiteta o crime, mas quem de fato executa é o homem”, relatou Fernanda Diniz.
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