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Os corpos dos pais assassinados pelo filho em um crime bárbaro no bairro Itapuã, em Vila Velha, na madrugada da última quarta-feira (4), e o de Guilherme Heringer Cesar, que tirou a própria vida após matar os pais, ainda se encontram no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, nesta sexta-feira (6). Parentes aguardam a chegada da outra filha do casal, que mora no Canadá, para fazer a liberação. O jovem assassinou o médico e pastor Paulo de Oliveira Cesar e Raquel Heringer Cesar no apartamento onde a família morava.
Segundo Simonton Araújo, pastor-presidente da Igreja Missão, onde Paulo congregava há mais de 25 anos, a filha do casal espera a liberação de documentos que permitam seu retorno ao Brasil. Ainda não há, porém, uma data para a chegada dela.
“Há a expectativa de chegada da filha, mas não tem horário nem data prevista porque ela mora no Canadá. Então depende de horários de voos, que estão escassos, tem a questão da pandemia… Ela tem corrido para conseguir os documentos”, disse.
A reportagem de A Gazeta esteve no DML de Vitória na tarde desta sexta-feira e confirmou que os corpos das três vitimas ainda aguardavam liberação de familiares.
Paulo de Oliveira Cesar, de 68 anos, foi encontrado com a esposa Raquel Heringer Cesar, 61, no apartamento da família em Itapuã, em Vila Velha, na manhã desta quarta-feira. Eles foram mortos a facadas pelo filho Guilherme, que, após o crime, ligou para um familiar, contou o que havia acontecido e disse que tiraria a própria vida. Médica residente no Canadá, a irmã do jovem está a caminho do Brasil após ser informada sobre a tragédia.
Relatos dos policiais que realizaram a perícia indicaram que antes do crime houve uma espécie de ritual no apartamento. Em diversos cômodos do imóvel havia o número 666 pintado em vermelho, em alusão à besta do apocalipse. Além disso, cruzes invertidas estavam em paredes e espelhos. Na sala, uma mensagem dizendo que o "diabo desceu até vós e pouco tempo lhe resta".
Nas redes sociais, amigos de Guilherme, que era estudante de Medicina, mostravam-se surpresos com o crime e pediam respeito à memória do jovem e de sua família. Vizinhos do apartamento onde a tragédia ocorreu contaram que a família era tranquila e não demonstrava nenhum comportamento anormal, inclusive o universitário.
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