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Crime em Castelo: MPES denuncia esposa e amante pela morte de agricultor

Crime em Castelo: MPES denuncia esposa e amante pela morte de agricultor

Thayla Bonicenha Crivellari, de 22 anos, e Françoá de Souza Calabianqui, de 25, mataram por asfixia o agricultor Alexandro Fim no dia 24 de julho. Eles confessaram à polícia que planejaram o crime

Publicado em 10 de agosto de 2021 às 18:14

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Casamento
Thayla Bonicenha Crivelari Fim e o marido Alexandro Fim, no casamento. (Reprodução/Facebook)

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Castelo, no Sul do Espírito Santo, denunciou, pelo crime de homicídio, Thayla Bonicenha Crivellari, de 22 anos, e Françoá de Souza Calabianqui, de 25. A jovem e o amante mataram, por asfixia, o marido dela, o agricultor Alexandro Fim, no dia 24 de julho. Quando foram presos, os dois confessaram o crime à polícia.

O homicídio aconteceu na localidade de Monte Alverne, zona rural do município. Segundo o MPES, Thayla e Françoá, presos logo após o crime, seguem detidos no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI) e no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI), respectivamente.

Para a promotoria, os suspeitos mataram o agricultor para assegurar a continuidade do relacionamento extraconjugal entre eles e para poderem se apropriar do patrimônio da vítima, conforme relatado na denúncia. O Ministério Público requer que eles sejam levados a julgamento perante o Tribunal do Júri e condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual.

Além das condenações, o MPES solicitou que a sentença estabeleça valor mínimo para reparação dos danos causados aos familiares da vítima.

RELEMBRE O CRIME

Na noite do crime, Thayla Bonicenha Crivellari e seu marido, o agricultor Alexandro Fim, estavam na cozinha do imóvel onde residiam quando Françoá de Souza Calabianqui entrou no local. Segundo a Polícia Civil, o crime foi premeditado meses antes. A esposa abraçou o marido e segurou seus braços para distraí-lo. Nesse momento, o amante dela agarrou a vítima pelas costas e a asfixiou até a morte.

Após o assassinato, a mulher e o amante esconderam alguns objetos da casa no forro de gesso da residência para simular um crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Mais tarde, Françoá trancou a porta do quarto da mulher com ela e a filha de 2 anos no interior. Por volta de 2 horas, a denunciada ligou para os pais informando a versão de latrocínio.

Para o Ministério Público, o homicídio foi praticado por recurso que impediu a defesa da vítima, que estava sob efeito de remédios controlados, dificultando ainda mais qualquer resistência ao ataque.

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