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Crime em Guarapari: inquérito é concluído com dois presos e um foragido

Crime em Guarapari: inquérito é concluído com dois presos e um foragido

Nesta quarta-feira (17), o assassinato de Hugo José Gomes, de 46 anos, completa três meses; Polícia Civil informou que o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte)

Publicado em 17 de agosto de 2022 às 18:50

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Júlia Afonso
Repórter / [email protected]

As investigações sobre o assassinato do empresário Hugo José Gomes, de 46 anos, em Guarapari, foram concluídas. A Polícia Civil informou que o caso, ocorrido em 17 de maio deste ano, acabou registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Dois acusados já estão atrás das grades e o terceiro segue foragido.

"Dois indivíduos foram presos, sendo o primeiro no Rio de Janeiro, pela Polícia Civil carioca, e segundo, pela Polícia Militar do Espírito Santo na BR-101, no dia 27 de junho", informou a PC, em nota.

O crime, que aconteceu no bairro Jardim Boa Vista, foi todo gravado por câmeras (confira acima). Nas imagens, é possível ver que dois suspeitos saem de um carro branco e vão até o portão da vítima. Um deles bate e a dupla aguarda o empresário sair para atender. Em seguida, eles atiram e fogem no veículo.

A vítima ainda atravessa a rua, mas cai na calçada do outro lado. Na época, familiares contaram ao repórter Caique Verli, da TV Gazeta, que Hugo estava dentro da residência quando os suspeitos chegaram de carro. Segundo a família do empresário, os criminosos chamaram a vítima pelo nome. Hugo chegou a ser socorrido e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa) da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Hugo José Ramos, comerciante assassinado em Guarapari
Hugo José Gomes, comerciante assassinado em Guarapari. (Arquivo da família)

O empresário era dono de jet bananas — equipamentos infláveis — utilizados em passeios no mar. Familiares disseram que Hugo era uma pessoa tranquila e que desconheciam qualquer tipo de desavença que o envolvesse.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi remetido à Justiça no dia 28 de junho, indiciando três suspeitos. No dia 1ª de julho, no entanto, A Gazeta tinha solicitado informações sobre o caso à corporação, que, à época, respondeu que estava em investigação e que ainda seria concluído.

A reportagem solicitou à assessoria uma entrevista com o delegado responsável e também à Polícia Militar mais detalhes sobre a prisão do segundo criminoso. Assim que houver retorno, esse texto será atualizado. 

Errata Correção
29 de agosto de 2022 às 17:39

Em versão anterior, o sobrenome da vítima foi divulgado de forma equivocada como Ramos, mas o correto é Gomes. O texto foi atualizado.

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