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Criminoso mais procurado do Acre é solto no ES e preso outra vez

Criminoso mais procurado do Acre é solto no ES e preso outra vez

Após tomar conhecimento da soltura, o Serviço de Inteligência do Acre informou que havia outro mandado de prisão em aberto, em desfavor do chefe do tráfico

Publicado em 26 de julho de 2024 às 17:50

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Paulo Roberto Amorim da Silva, conhecido como
Paulo Roberto Amorim da Silva, conhecido como "Paulinho Calafate", preso em Vila Velha. (Divulgação | Polícia Civil)

O líder da facção de tráfico de drogas Comando Vermelho no Acre, Paulo Roberto Amorim da Silva, vulgo Paulinho Calafate, de 49 anos, que estava preso no Espírito Santo desde 17 de maio, foi liberado na quinta-feira (25), por meio de um alvará de soltura enviado pela Justiça de Rio Branco (AC). Entretanto, horas após a liberação do homem, que já foi apontado como o criminoso mais procurado Estado acriano, Silva voltou a ser preso.

Ocorreu que, após tomar conhecimento da soltura, o Serviço de Inteligência do Acre informou que havia outro mandado de prisão em aberto em desfavor do chefe do tráfico, que tramitava em processo sob segredo de Justiça e, devido ao sigilo, não constava no banco de dados para consulta de restrições. Diante disso, ele foi recapturado, conforme explicou a Secretaria da Justiça do Espírito Santo (Sejus).

A Polícia Civil confirmou que ele "foi conduzido pela Polícia Penal à Delegacia Regional de Vitória, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão que constava em seu desfavor. Após os procedimentos de praxe, ele foi encaminhado ao sistema prisional."

A Sejus também informou que já cumpriu todos os procedimentos para o recambiamento (transferência do preso para outro Estado), que já está autorizado e deve ser realizado pela Justiça do Acre.

Chefe do tráfico se escondeu no ES por três meses

Quando foi preso pela primeira vez, em maio, ele estava escondido em Vila Velha há pelo menos três meses, segundo a Polícia Civil. Silva acumula condenações por organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo a banco, constrangimento ilegal e resistência.

Ainda de acordo com informações divulgadas na época pela polícia, ele atuava como ligação entre a facção carioca no Rio de Janeiro e a região Norte do país.

O criminoso já tinha sido condenado há alguns anos de prisão no Acre, contudo, depois de um tempo pagando a pena dele, Silva recebeu o direito de saída temporária, utilizando tornozeleira eletrônica, mas cortou a tornozeleira e desapareceu.

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