Criminosos tentaram incendiar dois ônibus do Sistema Transcol, em Vila Velha, na tarde desta segunda-feira (16). As chamas foram controladas antes que os dois veículos fossem tomados e as ações aconteceram em regiões próximas, com uma diferença de 40 minutos entre elas. Ninguém se feriu.
O primeiro ônibus foi incendiado na Avenida Luciano das Neves, próximo a um supermercado. De acordo com testemunhas, a linha era 656 (Terminal de Itaparica x Terminal de Vila Velha). Não há maiores detalhes sobre como teria sido a ação dos criminosos nessa ocorrência.
Em seguida, houve uma segunda tentativa de incendiar um coletivo na rua Belém com a rua São Paulo, em Itapuã. A Guarda Municipal de Vila Velha informou que nessa ocorrência, criminosos interceptaram um coletivo, ordenaram que os passageiros descessem e tentaram colocar fogo no veículo. O motorista do coletivo conseguiu apagar as chamas rapidamente.
O fato aconteceu durante a operação da Guarda Municipal de Vila Velha, na localidade conhecida como Gameleira. Uma equipe foi ao local, mas nenhum suspeito de ter colocado fogo foi localizado.
A Polícia Militar também foi acionada e informou que uma equipe foi ao local indicado, porém não encontraram o veículo. Posteriormente, o responsável pelo setor operacional da Ceturb, entrou em contato com o Ciodes (190) informando que rapidamente as chamas tinham sido controladas pelo motorista, que recolheu o veículo para a garagem da empresa, motivo pelo qual a viatura não encontrou o coletivo. Apenas um estofado do veículo foi danificado. O solicitante foi orientado a registrar o fato na delegacia.
De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada pela empresa de forma online e foi tramitada, inicialmente, para o 7º Distrito de Polícia de Vila Velha.
A GVbus disse que, somente em 2023, três ônibus foram incendiados e ficaram totalmente destruídos. Em outros três, contando com os dois de hoje, houve a tentativa, mas o fogo foi controlado. O sindicato das operadoras informa ainda que um coletivo novo custa em média R$ 650 mil.
O GVBus reforça que os ônibus danificados são recolhidos e não podem voltar à operação até que sejam totalmente recuperados, o que pode demorar meses, dependendo do tipo de avaria sofrida.
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