O delegado da Polícia Civil Adelias Vieira da Costa, pai de Jackson Franklin Rodrigues da Costa, assassinado com um tiro na cabeça durante briga com o tio, um policial civil aposentado, conversou com A Gazeta nesta sexta-feira (24), logo após prisão do irmão, Adilau Vieira Costa. Em depoimento, revelou o medo que a família sente e a dificuldade de perdoar diante de um acontecimento como este.
Ele não tinha distúrbio, problema algum. Ele se aposentou, mas não tinha problema. Inclusive recentemente comprou arma, passou pelos exames de rotina, mesmo os de cunho psicológico. Por isso tudo é que não esperávamos, afirmou.
Adelias contou também que se sente confortado com a prisão. Inicialmente a gente sente um pouco de conforto, porque entende que a justiça vai ser feita. Essa prisão dá um alívio à família, até porque ele solto infernizaria a vida da gente. Não esperávamos isso de forma alguma, sempre ajudamos a ele, inclusive o meu filho. Não conseguimos entender essa barbaridade que ele cometeu, iniciou.
Jackson, de 35 anos, foi morto com um tiro na cabeça durante uma briga com o tio dele, um policial civil aposentado. A confusão e o assassinato aconteceram no dia 14 de janeiro, na Glória, em Vila Velha. De acordo com a Polícia Militar, Jackson Rodrigues da Costa, 35 anos, foi morto pelo tio.
Testemunhas relataram à PM que os dois discutiram por causa de um lixo depositado frequentemente no quintal. Eles entraram em luta corporal e quando Jackson conseguiu se desvencilhar, o policial atirou na cabeça do sobrinho com uma pistola calibre 380. Jackson não resistiu ao ferimento e morreu no local. O tio dele havia fugido, tendo sido preso nesta sexta-feira (24).
O imóvel onde o crime aconteceu pertence ao delegado, pai da vítima. Segundo a PM, o pai de Jackson não estava no local na hora do assassinato. O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória após o crime. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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