A luta pela vida da diarista Marciane Pereira dos Santos, 36 anos, que teve o corpo queimado pelo ex-marido, no bairro Jardim Tropical, na Serra, na noite do dia 8, continua. Neste sábado (22), Marciane deveria passar por uma cirurgia para amputar a perna esquerda, de acordo com informações da irmã da vítima, a dona de casa Rosiana dos Santos. No entanto, segundo a familiar, a cirurgia foi remarcada.
A diarista segue internada no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, em Morada de Laranjeiras, na Serra. A irmã da diarista informou ainda que os médicos começaram o processo de retirada da sedação da paciente para ver como ela vai reagir.
O CASO
A diarista Marciane Pereira dos Santos, teve o corpo queimado pelo ex-marido, André Luiz dos Santos. O cadeirante foi preso pela polícia no dia 12, no bairro Jardim Tropical, na Serra. Ele confessou o crime e alegou que cometeu por raiva e ciúmes da ex-companheira.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, André usou solvente (produto químico) e diesel para atear fogo no corpo da ex-mulher. A mulher teve queimaduras de terceiro grau no peito, nos dois braços e em todo o rosto.
CRIME
Segundo informações de testemunhas, a vítima havia saído da residência para ir à casa de uma vizinha para fazer sopa para os dois filhos. O ex-marido havia retirado o botijão de gãs da casa da diarista sobre o pretexto de que havia sido pago por ele.
Desde a separação, o cadeirante passou a morar em cima da casa da ex-esposa, onde reside os pais do suspeito. A diarista morava no local com a filha de 5 anos de um relacionamento anterior e com o filho do casal, de apenas dois anos. Também estavam na casa duas sobrinhas da diarista, ambas adolescentes de 17 anos, que passavam o final de semana com a tia.
Ao retornar para casa enquanto a sopa cozinhava na casa da vizinha, a diarista foi surpreendida pela presença do ex-marido. No local, ele havia trancado o portão de acesso à casa, impedindo que a vítima entrasse, jogou álcool e ateou fogo.
Em meio ao desespero, uma das sobrinhas da vítima conseguiu jogar água sobre o corpo da tia e apagar parte das chamas. As sobrinhas receberam ajuda de vizinhos que acionaram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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