Dois motoristas de aplicativo sofreram com a falta de segurança e tiveram seus carros roubados em um intervalo de sete horas. Os crimes aconteceram em Vila Velha, entre a noite de segunda (14) e a madrugada desta terça-feira (15).
No primeiro caso, o homem de 28 anos estava atendendo a uma chamada de viagem de aplicativo no bairro Ataíde por volta de 22h e aceitou uma corrida. Quando chegou no local marcado, quatro suspeitos embarcaram no veículo e, durante o percurso, um dos criminosos deu uma coronhada na cabeça do motorista e o grupo anunciou o assalto.
Durante a abordagem, o homem foi revistado por um dos suspeitos, enquanto os demais mandavam o criminoso atirar nele. A vítima teve diversos pertences pessoais sendo levado pelos criminosos, como seu dinheiro, uma máquina de cartão, o celular e sua única fonte de renda: o carro.
Já a segunda vítima, um homem de 24 anos, estava realizando as corridas pelo aplicativo em Coqueiral de Itaparica, quando dois suspeitos armados em uma moto cercaram o veículo e mandaram o motorista descer do carro por volta de 4h da madrugada
O jovem conseguiu desligar a tela do celular durante a abordagem criminosa e conseguiu fugir no momento em que os suspeitos pediam a senha do aparelho.
O homem que teve o carro roubado no bairro Ataíde contou ao repórter André Falcão, da TV Gazeta, que não foi a primeira vez que ele teve seu carro roubado. A vítima disse que o mesmo veículo foi levado por criminosos há cerca de um ano e depois foi recuperado.
A vítima, que trabalha como motorista de aplicativo há quatro anos, explica que o carro nem foi completamente pago e é a única fonte de renda da família, não tendo como parar de trabalhar na função. O motorista pede por mais segurança no Espírito Santo.
Segundo a Polícia Militar, nenhum dos suspeitos ou os veículos roubados foram encontrados durante o atendimento da ocorrência em Coqueiral de Itaparica e Ataíde. A PM ressalta que, quando não há detidos em flagrante, é necessário que a vítima registre o boletim em uma delegacia para que o caso seja investigado.
Para a reportagem de A Gazeta, Polícia Civil afirmou que, caso as vítimas tenham registrado o boletim de ocorrência em uma delegacia, ou online, o caso será investigado por uma unidade policial.
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