De janeiro a julho deste ano, 2.264 armas foram apreendidas no Espírito Santo, uma média de 12 por dia. Delas, cerca de 30% foram adquiridas legalmente e acabaram nas mãos de criminosos.
Os números foram divulgados pelo secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Márcio Celante, em entrevista ao repórter Roger Santana, da TV Gazeta (confira abaixo).
"Observamos que 30% dessas armas foram apreendidas e estavam com os criminosos eram de origem do cidadão comum: aquele que adquiriu uma arma e teve ela extraviada, furtada ou roubada", detalhou o secretário.
Armas essas que são usadas por criminosos para impor terror, com confrontos entre gangues rivais, tiroteios que assustam moradores, deixam escolas sem aula e bairros sem circulação de ônibus.
Em todo o ano passado, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), 4.095 armas foram apreendidas em território capixaba.
Celante pontuou, ainda, que o armamento chega nas mãos de criminosos de três modos: através do tráfico de armas; pelo extravio de cidadãos comuns, que compraram legalmente, ou adquiridas de armeiros, que fabricam de forma artesanal.
"A circulação de armas é constante, intensa. O que cabe a nós, forças de segurança, é identificar, através da inteligência, a origem dessas armas, e o mais importante: a apreensão dessas armas. Conseguindo apreensão, buscando o fornecedor, aquela organização criminosa que está trazendo essa arma para o Estado, através das divisas ou fronteiras, vamos conseguir uma maior apreensão de armas de fogo", ressaltou o secretário.
Ele ainda pediu ajuda da população, através do Disque-Denúncia, pelo telefone 181. "É sigiloso e vamos trabalhar toda a informação com inteligência a fim de identificar aquele criminoso colocado na denúncia e obtermos a prisão e apreensão de arma de fogo."
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