Mais de 900 bicicletas já foram roubadas ou furtadas no Espírito Santo em 2021. O número foi alcançado em maio, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp). Em média, são pelo menos cinco proprietários no Estado com a dor de cabeça de perder o meio de transporte que também pode ser usado para lazer. À TV Gazeta, o delegado André Landeira, titular do 16º Distrito Policial de Cariacica, explicou que a facilidade na revenda é um dos motivos para o número alto de roubos e furtos de bicicletas.
De furtos em condomínios fechados a roubos durante um pedal, o delegado diz que a recuperação de bicicletas é mais difícil, uma vez que não há identificação com placas, como carros e motos.
Segundo Landeira, muitas vítimas ainda não registram o boletim de ocorrência, dificultando a recuperação. "Não dá pra chegar até a vítima com certeza pra poder restituir a bicicleta", afirma.
O delegado aconselha que, ao comprar uma bicicleta, o consumidor faça uma marca, com um risco ou qualquer outra identificação. Em caso de recuperação da bicicleta pela polícia, a estratégia pode facilitar na restituição.
"Eu faria a marca e fotografaria. Se porventura for vítima de furto, é possível mencionar a marca feita no boletim de ocorrência", detalha.
De acordo com o titular do 16º Distrito Policial de Cariacica, a prisão só ocorre em furtos e roubos quando há o flagrante. Ele diz que em caso de receptação, ou seja, comprar ou transportar um produto de crime, é improvável que o suspeito seja detido.
"Se for um roubo flagrante, a pessoa vai ficar presa. No caso dos furtos, também em flagrante, a pessoa fica presa. Agora, na receptação, é muito difícil ficar preso. A maioria comete o crime de receptação culposa, sem certeza de que aquela bicicleta foi furtada ou roubada. É um crime de menor potencial ofensivo", explica.
Ele garantiu que todos os crimes, independente do flagrante, são investigados pela Polícia Civil.
Com informações da TV Gazeta
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