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Empresário é preso por recrutar moradores de rua para furtos em Linhares

Empresário é preso por recrutar moradores de rua para furtos em Linhares

Homem tem uma empresa no ramo de segurança e usava crimes para ofertar os próprios serviços; arrombamentos tinham como alvo lojas e casas do centro da cidade

Publicado em 31 de março de 2023 às 11:15- Atualizado há um ano

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Um empresário do ramo de segurança, de 31 anos, foi preso nessa quinta-feira (30) suspeito de “contratar” pessoas em situação de rua para cometer furtos e arrombamentos em Linhares, no Norte do Espírito Santo. No esquema, parte do que era furtado ainda era devolvido às vítimas, como forma de convencê-las a contratar a empresa dele de vigilância.

Material usado pelo suspeito para ameaçar pessoas em situação de rua
Material usado pelo suspeito para ameaçar pessoas em situação de rua. (Divulgação | Polícia Civil )

De acordo com informações da Polícia Civil, o restante do lucro obtido por meio dos objetos furtados era dividido entre ele e aqueles que aceitavam praticar os crimes. O homem tinha como alvo principal lojas e casas localizadas no centro da cidade.

O superintendente de Polícia Regional Norte, delegado Fabrício Dutra, explicou o município de Linhares vem sofrendo com um grave problema de furtos e roubos, com arrombamentos, promovidos por usuários de drogas. Em um dos casos, sete pessoas em situação de rua foram detidas. Um dos presos era uma mulher que apresentava machucados.

Questionada pela polícia sobre os ferimentos, ela confessou que foi agredida pelo suspeito para tomar os objetos furtados. Ao conversarem com os demais do grupo, todos confessaram que o empresário os ameaçava com arma e agressões, os obrigando a cometer os crimes. 

Através das confissões, a Polícia Civil foi atrás de imagens de videomonitoramento que comprovam as ações do suspeitos. 

"Há anos ele vem promovendo esses crimes. Ele dizia às vítimas que ficou sabendo do furto, investigou e que recuperou parte dos objetos roubado. A vítima, agradecida, contratava seu trabalho", explicou o delegado.

A empresa do ramo de segurança pertencia ao suspeito e ao seu pai, que é um policial militar aposentado. A polícia afirmou que não há indicíos da pratipação do homem.

O empresário foi preso durante o trabalho. Na casa dele, a polícia encontrou dois simulacros e um bastão, usados para ameaçar e agredir as pessoas em situação de rua. 

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