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Empresas de consórcios são interditadas em ação conjunta na Grande Vitória

Empresas de consórcios são interditadas em ação conjunta na Grande Vitória

Operação aconteceu nesta segunda-feira (24) em Vitória e Vila Velha; quatro pessoas foram presas em flagrante por induzir o consumidor a erro, além de tentativa de estelionato e organização criminosa

Publicado em 24 de julho de 2023 às 19:43

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Duas empresas de consórcio, em Vila Velha e Vitória, foram interditadas durante a Operação Consórcio Fake, nesta segunda-feira (24). A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em conjunto com o Procon Estadual e a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa. 

Além disso, quatro pessoas foram presas em flagrante por induzir o consumidor a erro, além de tentativa de estelionato e organização criminosa; outras 41 pessoas foram autuadas em flagrante por propaganda enganosa e vão responder em liberdade.

O titular da Decon, delegado Eduardo Passamani, explicou que empresas faziam anúncios em sites de vendas e redes sociais, induzindo a vítima a acreditar que se tratava de um financiamento. Os suspeitos vendiam uma propaganda enganosa, para levar o consumidor até sua empresa e chegando lá, usando da boa fé das vítimas, aplicavam o golpe.

“Eles dizem que o produto que o consumidor queria já foi vendido, mas que pode pegar uma carta que compra o produto no valor que quiser. Eles vão induzindo a pessoa, que acaba assinando a entrada. Eles prometem que vão entregar o bem, depois o consumidor volta no local, eles revelam que era um consórcio, que não estava assegurado”, explicou o delegado.

As empresas fechadas nesta segunda, não podem atuar de forma online ou similares e tem até 20 dias para se manifestar. 

“Não teve mais empresa hoje porque não teve tempo. Em uma das empresas, encontramos 41 funcionários. Uma coisa que foge até um pouco da nossa realidade. Identificamos que eles estavam fazendo anúncios falsos. Como não tinha ninguém sendo atendido no momento, foram detidos pelo crime de propaganda enganosa, como é um crime de menor potencial ofensivo assinaram o termo e vão responder em liberdade”, disse Eduardo Passamani.

Na segunda empresa, foi encontrada uma vítima sendo atendida, que foi questionada se estava ali para comprar um consórcio, o que ele negou e afirmou que estava comprando um financiamento.

Vitória
A fiscalização ocorreu em duas empresas que vendiam consórcios falsos aos clientes. (Divulgação/Polícia Civil)

A vítima então mostrou um anúncio da empresa que estava como venda e disse que chegou a questionar aos vendedores se era consórcio, o que foi negado e que iria receber o bem ainda na data de hoje (segunda-feira).

“Essa empresa tinha mais de 50 reclamações. Como ali a gente tinha uma vítima, as quatro pessoas que trabalhavam foram presas por associação criminosa, induzir consumidor ao erro e por estelionato na modalidade tentada, uma vez que eles ainda estavam tentando enganar”, explicou o delegado.

As empresas foram procuradas pela reportagem para uma posição em relação a operação. O espaço fica aberto para manifestação. 

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