Um engenheiro de 45 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (12) pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC). Ele é investigado por clonar cartões, efetuar compras on-line e vender a mercadoria. Na casa dele, em Vila Velha, onde a prisão foi realizada, foram apreendidos cartões, uma arma falsa, máquinas de cartões e produtos adquiridos através de fraude.
O titular da DRCC, delegado Brenno Andrade, explicou que investigação foi iniciada após a polícia receber denúncias de um site que atua no ramo de compras on-line em dezembro de 2020. A empresa relatou que ao longo de 2020 seus clientes reclamaram estarem sendo cobrados por compras que não realizaram na plataforma. As operações tinham origem em Vila Velha.
A equipe policial identificou dois locais onde possivelmente os criminosos estariam agindo. No apartamento do engenheiro foram encontrados cartões e máquinas de cartão de crédito, celulares e chips telefônicos, além de eletrodomésticos e uma arma falsa.
"Ele demorou a abrir a porta e ela foi arrombada. Quando verificamos, ele estava tentando se desfazer de algumas provas, tinham notas fiscais no vaso e foram dispensados cartões de crédito pela janela", revelou o delegado.
A polícia entrou em contato com uma pessoa cujo nome estava inscrito em um dos cartões de crédito. Na delegacia, a pessoa informou que não conhecia o suspeito, não havia solicitado o cartão nem sabia da existência da ferramenta de compra.
O engenheiro foi preso e autuado por falsificação de cartão de crédito. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV). Ele negou o crime e disse que o material encontrado na casa dele pertence a um cunhado que está preso. No entanto, segundo constatou a Polícia Civil, os crimes foram praticados até mesmo no período em que o parente estava na prisão.
O delegado explicou que as investigações devem apontar como aconteciam as clonagens, identificar a quantidade de vítimas, o valor total dos golpes e se as fraudes foram aplicadas em outras plataformas, além da empresa que fez a denúncia no ano passado. O titular da DRCC fez um alerta para quem costuma comprar produtos pela internet.
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