A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Jose Marcelino, na Barra, em Marataízes, no Sul do Estado, amanheceu de luto nesta quinta-feira (16). Ysaquiely Junia Gonçalves de Araújo, de 11 anos, que era aluna do 5º ano da instituição de ensino, foi morta a facadas tentando defender a mãe, Charlene de Lemes Gonçalves, de 40. Mãe e filha foram assassinadas pelo ex-companheiro de Charlene na noite de quarta-feira (15).
Em luto pelo assassinato de mãe e filha, a escola não terá aulas nesta sexta-feira (17). Segundo a diretora Claudete Nunes, Ysaquiely estudava da unidade desde 2019. “Era uma menina muito alegre, educada. Esbanjava alegria e vida por onde ela passava e conquistava a todos. Ela tinha um sorriso lindo. É difícil falar sobre essas coisas, pois são crianças que fazem parte da vida da gente, arrancadas de uma forma tão difícil, tão dura”, lamentou a gestora.
Após pedir a ficha escolar da menina, a diretora mencionou que Ysaquiely completaria 12 anos no dia 18 de outubro. “Não sabemos o que passa na cabeça de um ser humano para fazer isso com outra pessoa, uma criança, uma mãe. Já não basta que o que estamos passando com a pandemia”, lamentou a diretora.
Michael Prates Garcia, de 31 anos, foi preso após matar a facadas a ex-companheira Charlene de Lemes Gonçalves, de 40 anos, e a filha dela, Ysaquiely Junia Gonçalves de Araújo, de 11 anos, a facadas. Segundo a Polícia Civil, ele invadiu a casa onde estavam mãe e filha, cometeu os assassinatos e fugiu. A prisão foi feita pela Guarda Municipal de Marataízes, logo após o crime.
O delegado de plantão em Itapemirim, Edson Lopes Junior, contou que o ex-companheiro da vítima tinha passagens por tráfico e homicídio e era usuário de drogas. O casal estava separado há 5 meses.
Os corpos de Charlene e Ysaquiely foram encaminhados para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim.
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