As imagens do atropelamento ocorrido em Ponto Belo, no Norte do Espírito Santo, no último domingo (12), impressionam pela alta velocidade da caminhonete, na contramão. A família das vítimas — identificadas como Sara Albino dos Santos e o filho dela, Bernardo Albino — espera que o caso seja resolvido e faz um pedido: que o motorista nunca mais volte a dirigir.
Em entrevista para a repórter Rosi Bredofw, da TV Gazeta Norte, Gabriel Santos, irmão de Sara, disse que mais casos parecidos podem acontecer se não houver justiça.
“É difícil, mas esperamos que a Justiça resolva isso. Peço que seja resolvida da melhor forma possível. Isso aconteceu com o meu sobrinho, amanhã pode acontecer com o filho de alguém. Espero que o motorista nunca mais tenha permissão para dirigir”, relatou.
Após o acidente, Gabriel falou que a irmã está bem, mas ainda precisa ficar em observação. Sara, de 23 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, porque sofreu hemorragia cerebral. Já Bernardo, de 4 anos, sofreu uma fratura na perna e arranhões leves. Segundo o tio, o menino não corre perigo e aguarda a alta médica.
“Eles estão bem, graças a Deus. O meu sobrinho se encontra em um estado fora de perigo. A informação que eu tive hoje é que ele está aguardando apenas os médicos liberarem para ter alta. Ele sofreu uma pequena fratura na perna e arranhões de leve”, relatou Gabriel.
O motorista que atropelou mãe e filho em Ponto Belo, no Norte do Espírito Santo, foi identificado pela Polícia Civil. A informação foi confirmada nesta terça-feira (14) pelo delegado Eduardo Mota, responsável pelas investigações, em entrevista à repórter Rosi Bredofw, da TV Gazeta Norte. No entanto, o nome dele não foi divulgado.
De acordo com os levantamentos, o condutor é de Minas Gerais, e a caminhonete possui placas de Teófilo Otoni (MG). A identificação do suspeito, segundo a corporação, foi possível graças a denúncias feitas pela população e por uma apuração em conjunto com a Polícia Civil mineira. O caso é investigado como tentativa de homicídio.
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