Ao revelar informações sobre a prisão do microempresário Glaupiherle Grasielo Rocha, 36 anos, suspeito de praticar oito estupros na Grande Vitória, a chefe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), delegada Claudia Dematté, caracterizou o caso como extremamente violento.
Apesar de informar que o suspeito agia com uma arma e introduzia objetos nas vítimas, a delegada destacou que nem todos os detalhes sobre o caso foram divulgados porque as investigações ainda estão em curso. Ela lamentou que, ainda hoje, mulheres sejam estupradas.
Eu ressalto que o crime contra a dignidade sexual da mulher é uma das piores violências que a mulher pode sofrer. Fere o corpo, fere a liberdade, fere a dignidade sexual da mulher. São casos extremamente delicados, violentos, que demonstram uma agressividade extrema em relação a essas mulheres vítimas, analisou Dematté.
A delegada destacou também o trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar. Segundo ela, as investigações tiveram início após a PM registrar a entrada de uma mulher, vítima de violência sexual, em um Hospital de Vitória. Na unidade hospitalar, os policiais descobriram que outras vítimas tinham sido estupradas, mas decidiram não denunciar.
Ela ressaltou que as mulheres eram abordadas na rua, rendidas, ameaçadas com possível arma de fogo, obrigadas a entrar em um picape Saveiro, agredidas e violentadas. Segundo ela, o autor dos estupros introduzia nas vítimas a arma, madeiras, barras de ferro e diversos objetos cortantes. De acordo com Dematté, o modo como o suspeito agia chocou os policiais que investigam esse tipo de crime.
Com a intenção de identificar novas vítimas, a Polícia Civil solicitou a divulgação da imagem do suspeito. Estamos aqui para registrar esses casos, receber as vítimas, dar o acolhimento necessário. Noticiar esse tipo de crime grave é importante. Esses homens que praticarem crimes absurdos como esse não sairão impunes, afirmou a delegada. O carro do microempresário foi apreendido. Os policiais encontraram sangue no veículo. O material colhido será periciado pela Polícia Civil.
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