A ex-capa da Playboy Flavia Tamayo, presa em um hotel na orla da Praia de Camburi, em Vitória, na madrugada desta terça-feira (21), será transferida para o sistema prisional do Distrito Federal nos próximos dias. Flavia é acusada de participar de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo de Brasília, especializada no tráfico de drogas.
O delegado Rafael Correia, chefe da Delegacia Regional de Vitória, afirmou que Flavia foi conduzida para o sistema penitenciário capixaba, mas que a investigação faz parte de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal e, portanto, ela está à disposição da Justiça da Capital Federal.
A Secretaria de Justiça do Distrito Federal (Sejus/DF) foi demandada pela reportagem de A Gazeta, mas, até o fechamento desta reportagem, não houve resposta.
"Em virtude do mandado de prisão preventiva, ela foi encaminhada ao sistema penitenciário do Espírito Santo, mas está à disposição da Justiça do Distrito Federal. É uma investigação do Distrito Federal, da Polícia Civil de lá", afirmou.
A Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus/ES) afirmou, por meio de nota, que Flavia permanece no Centro Prisional Feminino de Cariacica à disposição do juiz que expediu o mandado de prisão preventiva. A Sejus informou também que aguarda o agendamento da Justiça do Distrito Federal para realizar a transferência.
Flavia foi detida no saguão de um hotel de luxo de frente para a Praia de Camburi, em Vitória, e contra ela havia um mandado de prisão preventiva em aberto por tráfico de drogas e associação ao tráfico. A Polícia Civil do Espírito Santo encontrou uma pequena quantidade de maconha para uso próprio, uma cédula de dólar utilizada para o consumo de cocaína e R$ 325 em espécie com ela. Além disso, um celular também foi apreendido.
Segundo informações da Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, Flavia, no intuito de se vitimizar e chamar a atenção de clientes do hotel, teria criado um escândalo ao tentar tirar a roupa na recepção do estabelecimento, deixando à mostra suas partes íntimas, porém foi contida pela PC.
Segundo o delegado Rafael Correia, Flavia estava no Espírito Santo a fim de conseguir novos clientes para a rede de prostituição da qual fazia parte. O delegado afirmou que Flavia oferecia uma espécie de combo, no qual oferecia os serviços de prostituição e também a venda de drogas para clientes.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta