A Justiça condenou a 20 anos de reclusão o acusado de matar Maria da Penha Santos Paracatú, de 46 anos, morta a facadas e encontrada sem vida na zona rural de Alfredo Chaves, em janeiro de 2023. Na época, Geraldo Gonzaga Salvador, ex-companheiro da vítima, confessou o crime e levou a Polícia Civil até o local onde o corpo estava.
A sessão do júri ocorreu nessa segunda-feira (11), mas detalhes da sentença ainda não foram divulgados. De acordo com informações da Polícia Civil na época, Maria da Penha, que morava em Iconha, foi morta com golpes de arma branca e jogada em uma mata fechada da zona rural de Alfredo Chaves.
Maria da Penha estava desaparecida desde o dia 1º de dezembro de 2022, quando foi vista pela última vez em uma rua próxima ao local onde morava, no bairro Novo Horizonte, em Iconha. Segundo as investigações, ela teria saído para quitar uma dívida de R$ 400 reais que tinha com o ex-companheiro.
Investigações apontaram que o homem era possessivo e perseguia a vítima mesmo após o término do relacionamento. O autor do feminicídio foi preso no dia 26 de dezembro de 2022, em cumprimento a um mandado de prisão temporária, no bairro Novo Horizonte, em Iconha.
O corpo Maria da Penha dos Santos Paracatú foi localizado no dia 21 de janeiro de 2023, em adiantado estado de decomposição. Na época, a Polícia Civil informou que o suspeito responderia por homicídio qualificado cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio) e ocultação de cadáver.
A defesa de Geraldo Gonzaga Salvador, condenado nessa segunda-feira (11), foi procurada para posicionamento sobre o caso, mas não retornou até a publicação do texto. O espaço segue aberto.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta