Um exame de DNA feito pela Polícia Científica confirmou que a ossada achada por um agricultor no dia 9 de setembro na região de Olinda I, zona rural de Pinheiros, Norte do Espírito Santo, é da estudante Samanta Teixeira de Oliveira Teodoro, de 14 anos, que havia desaparecido na noite de 22 de março deste ano no distrito de São João do Sobrado, na mesma região. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (14), por fontes da Polícia Civil, que acrescentaram que o caso passa a ser tratado como homicídio. Detalhes de como a morte ocorreu ainda não foram divulgados.
Segundo a Polícia Científica, a identificação foi feita por meio de exame de DNA, utilizando material genético fornecido pela mãe da jovem.
Em entrevista concedida ao site A Gazeta, Jocilene de Oliveira Teodoro, tia de Samanta, disse que a família só tomou conhecimento do desaparecimento de Samanta no dia 25 de março, uma segunda-feira, portanto, dias após o ocorrido em 22 de março. Segundo a familiar, a adolescente costumava ir para a casa de uma prima em São João do Sobrado às sextas-feiras.
"Pensamos que ela estava na casa dessa prima, mas deu segunda-feira e ela não apareceu. Foi aí que começamos a ficar preocupados", disse a tia.
Durante semanas, a Polícia Civil, com o apoio do Corpo de Bombeiros, realizou buscas pela menina, incluindo o uso de cães farejadores, mas ela nunca foi encontrada.
"Realizamos diversas diligências logo após o desaparecimento da adolescente, inclusive com o uso de cães farejadores do Corpo de Bombeiros, que vasculharam uma área de 12 mil metros quadrados nas redondezas de São João do Sobrado. No entanto, não obtivemos êxito em encontrá-la", disse o delegado Jamerson Amaral, titular da Delegacia de Polícia de Pinheiros.
O delegado disse ter comunicado à mãe de Samanta sobre o resultado do exame de DNA nesta quinta-feira (14), e manifestou condolências à família. “Continuamos empenhados nas investigações, e qualquer informação pode ser crucial para elucidarmos esse crime. A população pode contribuir com o Disque-Denúncia, pelo telefone 181, com garantia de anonimato”, emendou o delegado.
A reportagem de A Gazeta apurou com fontes da Polícia Civil, que celulares apreendidos com pessoas investigadas em operações realizadas durante as buscas pela menina desaparecida estão sendo periciados.
A Polícia Civil informou que informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.
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