Morta a tiros pelo ex-marido, Elivania Aparecida da Silva, de 35 anos, foi sepultada no interior de Iúna, no Sul do Estado, na manhã desta segunda-feira (19). O suspeito não aceitava o fim do relacionamento e fugiu após o feminicídio. Familiares pedem que a população contribua com denúncias para que ele seja preso.
Em entrevista a repórter Bruna Hemerly, da TV Gazeta Sul, a irmã da vítima, Fernanda Siqueira, conta que Elivania correu para a casa da mãe, que fica no mesmo terreno, depois de ser baleada. Todos estão chocados com o crime e pedem pela prisão do ex-marido, Evaldo dos Santos.
Segundo a família, Elivania havia se separado de Evaldo há cerca de 15 dias. Ele não aceitava o fim do relacionamento e fazia ameaças a ela. Moradora do interior de Iúna, a vítima trabalhava na roça, era natural de Manhuaçu (MG) e deixa três filhas – de cinco, dez e 16 anos.
“Não acho justo quem fez isso ficar impune. Se não fizermos nada, amanhã será outra mulher morta pelo ex. Peço às pessoas que se o virem, faça alguma coisa, se coloquem no meu lugar, de alguém que perdeu alguém querido, denunciem ele para a polícia. Não aceito que ele fique impune”, diz Fernanda.
Elivania Aparecida da Silva, de 35 anos, foi morta a tiros pelo ex-marido – Evaldo dos Santos, de 38 anos – na madrugada desse domingo (18), enquanto bebia com outros dois homens na varanda de uma casa no interior de Iúna, na Região do Caparaó capixaba. Câmeras da residência flagraram o momento do crime.
Foi uma das filhas da vítima que chamou a Polícia Militar, após uma discussão entre Elivania e o ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento, que teria terminado há 15 dias. O homem invadiu o local, pulando na varanda, atirou na ex-esposa e em um dos homens que estava no local e fugiu logo em seguida.
A Polícia Civil trata o caso como feminicídio e o investiga na Delegacia de Polícia de Iúna. Por nota, a corporação afirma que, até o momento, o suspeito segue foragido. As investigações apontam que Elivania não possuía medida protetiva "e o crime foi motivado porque o suspeito não aceitava a separação do casal".
A PC destacou que a população pode denunciar por meio do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem na elucidação de crimes. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado. O anonimato é garantido.
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