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Família de vítima de ataque no Centro de Vitória quer deixar bairro

Família de vítima de ataque no Centro de Vitória quer deixar bairro

Esse não foi o primeiro episódio de violência vivido pelo jovem, que estava no carro que foi fuzilado no último domingo (4) e escapou dos tiros. Há dois anos, a casa dele foi um dos imóveis invadidos por criminosos em ataques no Moscoso e na Piedade

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 11:49

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Polícia fecha avenida no Centro de Vitória após troca de tiros
Polícia fechou avenida no Centro de Vitória após troca de tiros. (Poliana Alvarenga)
Família de vítima de ataque no Centro de Vitória quer deixar bairro

Com trauma após o ataque a um carro que matou duas pessoas no Centro de Vitória no último domingo (4), familiares de um dos sobreviventes querem deixar o Moscoso, bairro onde moram.

A reportagem de A Gazeta conversou com a mãe do sobrevivente, de 23 anos. Ela não quis se identificar por medo de represálias, mas disse que a família quer morar em outro bairro.

"Fiquei com mais medo ainda (após o ataque), mas não tenho para onde ir, não tenho para onde correr. Se pudesse, tenho vontade de tirar ele daqui. Ou é sair daqui, ou então é não dormir e viver no medo", desabafou a mãe.

Esse não foi o primeiro episódio de violência vivido pelo jovem de 23 anos, que estava no banco do carona e foi o único do veículo que não foi atingido pelos mais de 40 disparos de arma de fogo.

O medo faz parte da rotina da família. Há dois anos, a casa do jovem foi um dos imóveis invadidos por criminosos que promoveram uma série de ataques no Moscoso e na Piedade. "Entraram em busca de alguém que não sei quem é, mas isso deixou todo mundo com muito medo. Inclusive algumas pessoas deixaram a comunidade após essas invasões", lembra a mulher.

JOVEM SE ABAIXOU

O jovem contou para a mãe que conseguiu sair ileso do ataque ao carro porque se abaixou para esconder quando ouviu os tiros. O crime aconteceu no último domingo e resultou na morte do técnico em Tecnologia da Informação, Kelvin Filgueiras da Silva, de 28 anos, e do motorista de aplicativo Adriano Ferreira do Amaral, de 39 anos, que conduzia o veículo.

As vítimas estavam em um carro vermelho na Avenida Governador José Sette quando criminosos a bordo de um automóvel branco realizaram os disparos.

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