A família do policial militar da reserva e assessor militar Mario André do Carmo Morandi, executado dentro de uma padaria em Itapuã, Vila Velha, esteve no Departamento Médico Legal, em Vitória, para os procedimentos de liberação do corpo da vítima. A reportagem da TV Gazeta conversou com um cunhado de Mário, que não quis gravar entrevista, mas disse que a família está muita abalada por conta das circunstâncias da morte.
O enterro de Mario está previsto para ocorrer às 16h, em um cemitério no bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha.
O policial era assessor do gabinete do deputado Capitão Assumção (Patriota). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do parlamentar. Mario André do Carmo Morandi foi admitido no gabinete no dia 12 de fevereiro de 2019 e trabalhava em regime comissionado, segundo o site da Transparência da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
Conforme informou inicialmente a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 17h30 e o policial teve o óbito confirmado no local. Segundo testemunhas, o crime teria sido cometido por indivíduos que chegaram em um carro preto.
A perícia da Polícia Civil foi acionada. No final da noite desta terça-feira (7), o carro usado no crime, um Toyota Corolla, foi encontrado queimado na Rodovia Leste Oeste. Nenhum suspeito foi detido. Com informações da TV Gazeta
A morte do policial militar da reserva Mario André do Carmo Morandi, que era assessor jurídico do deputado estadual Capitão Assumção (Patriota), foi lembrada pelos parlamentares na sessão desta quarta-feira (8), que fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao servidor. O pedido foi feito pelo próprio Assumção, que lamentou a morte do assessor.
"Gostaria de pedir um minuto de silêncio para Mario Morandi, assessor do meu gabinete que teve a vida ceifada tragicamente em Vila Velha", disse.
Por solicitação do deputado estadual Marcelo Santos (Podemos), a Casa vai enviar um ofício à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) para que a investigação seja rápida para solucionar o caso.
Não foi uma morte comum, foi um assassinato, mais de 10 tiros. Algo muito lamentável, principalmente em um horário daquele, em que diversas pessoas transitavam pelas ruas de Vila Velha. Temos que pedir a apuração mais do que imediata, afirmou Marcelo.
O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), determinou que a Procuradoria da Casa encaminhe o ofício ao secretário de Segurança, Alexandre Ramalho. Quase todos os parlamentares prestaram homenagens a Morandi.
O líder interino de governo, deputado Dary Pagung (PSB), afirmou que não há dúvida de que a polícia dará uma resposta rápida.
O deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos) disse que entrou em contato com colegas da Polícia Civil, onde ele atuou como delegado, e afirmou que confia que a investigação encontrará os autores do homicídio.
Reforço minha confiança no trabalho da Polícia Civil, que mesmo diante de dificuldades estruturais tem feito um brilhante trabalho, muito em breve teremos uma solução para esse crime bárbaro, afirmou.
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