Após assassinar a própria mãe na madrugada desta quinta-feira (5), no bairro Santa Mônica, em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, Lindaura Vieira de Souza, 49, confessou que matou Luzia Eccel Vieira, de 76 anos, porque a mãe não lhe deu R$ 100 reais e não aceitava que ela levasse o ex-marido na casa onde elas moravam. O crime ocorreu no bairro Santa Mônica.
A mulher explicou a motivação do assassinato em depoimento à Polícia Civil, segundo informou o delegado Hedson Felix, em entrevista à repórter Gabriela Fardin, da TV Gazeta Noroeste. Lindaura foi autuada em flagrante por homicídio qualificado com emprego de asfixia e espancamento, e será encaminhada ao presídio de Colatina.
O delegado Hedson Felix disse que a mulher confessou que matou a mãe esganada com as próprias mãos. Ele explicou ainda que a suspeita vai passar por exames para que a polícia possa identificar se ela estava sob o efeito de medicamentos, e afirmou que o ex-marido e familiares serão ouvidos antes da conclusão das investigações.
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi encontrada morta sobre a cama e apresentava várias lesões no rosto provenientes de agressões físicas. Lindaura foi encontrada dentro de casa e, de acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, estava bastante desorientada, falando coisas desconexas e apresentava arranhões no tórax e pescoço, além de manchas de sangue nos dedos das mãos.
Neto da vítima e sobrinho da suspeita, Vinícius Vieira dos Anjos foi um dos primeiros a chegar ao local do crime. Ele relata que a tia estava desorientada e gritando que havia matado a própria mãe, momento em que a idosa foi encontrada morta. "Para mim, foi um choque. Quando entrei no quarto, me deparei com ela toda ensanguentada e cheia de hematomas. Aquilo cortou o meu coração", desabafa.
Vinícius afirma que a tia se separou recentemente e voltou a morar com a vítima. Ele explicou que a suspeita apresentava um quadro depressivo e que, algumas vezes, se desentendia com a idosa.
Amiga e vizinha da vítima, Nair Mendonça conta que Luzia era uma pessoa muito querida entre os moradores e que sua morte vai deixar um vazio. "Ela era uma pessoa muito boa. Quero guardar lembranças do nosso último encontro na terça-feira. Conversamos, e ela estava alegre", lembra a vizinha.
Precisa de ajuda? Precisa de ajuda? Está angustiado? Precisando conversar? Acione o Centro de Valorização da Vida (CVV) no número 188. O atendimento é gratuito e você não precisa se identificar.
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