A menina Ysaquiely Junia Gonçalves de Araújo, de 11 anos, tentou salvar a mãe, Charlene de Lemes Gonçalves, de 40 anos, de ser morta a facadas, na noite desta quarta-feira (15), em Marataízes, Litoral Sul do Espírito Santo, segundo informações do delegado de plantão em Itapemirim, Edson Lopes Junior. Mãe e filha acabaram assassinadas pelo ex-companheiro de Charlene, Michael Prates Garcia, de 31 anos.
Segundo o delegado de Itapemirim, Edson Lopes Junior, a menina tentou impedir o ataque do agressor à mãe, mas também acabou golpeada. “Na noite de ontem, ele foi até a casa da vítima, pulou o muro com uma faca de 40 centímetros de lâmina com a intenção clara e evidente de ceifar a vida da vítima. A filha entrou na frente para tentar defender a mãe, e esse canalha não teve piedade sequer dessa criança, passando a golpear ela também”, contou o delegado.
Ainda de acordo com Lopes, a investigação teve a informação de que a família era ameaçada, mas não havia pedido uma medida protetiva. A investigação apurou que o agressor era usuário de drogas. Michael Prates Garcia fugiu após ser visto por uma familiar das vítimas. Ele foi localizado logo após o crime, dopado.
O delegado alerta ainda para que as mulheres denunciem casos de ameaças. “Há 10 anos, uma situação de violência doméstica, o casal era levado para delegacia, assinava um papel e ia embora. Hoje, a polícia faz um requerimento de medida protetiva e a Justiça já decreta o afastamento. Se o denunciado insistir e se aproximar, a prisão é decreta e se for flagrado próximo à vítima, é preso em flagrante, sem fiança. A lei no Espírito Santo é efetiva, o que pedimos às vítimas que venham à delegacia e denunciem”, afirmou Lopes.
Michael Prates Garcia, de 31 anos, matou a ex-companheira Charlene de Lemes Gonçalves, de 40 anos, e a filha dela, Ysaquiely Junia Gonçalves de Araújo, de 11 anos, com uma faca. O crime aconteceu em Marataízes, Litoral Sul do Espírito Santo, na noite desta quarta-feira (15), no bairro Filemon Tenório. O suspeito foi preso em flagrante pela Guarda Municipal de Marataízes, e levado para a 7ª Delegacia Regional de Itapemirim.
Segundo o secretário de Defesa Social, Anderson Gouveia, Michael já ameaçava Charlene desde e a separação, mas ela não solicitou medida protetiva. Charlene morava com as duas filhas. Após ser atingida pelas facadas, a mulher foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marataízes e a criança para um hospital em Cachoeiro, mas acabaram falecendo.
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