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'Fiquei desesperada', diz irmã de mulher morta em bar de Mantenópolis

'Fiquei desesperada', diz irmã de mulher morta em bar de Mantenópolis

Crime brutal que resultou em assassinato de casal aconteceu na quarta-feira (17); suspeito foi identificado como João Barbosa Filho e está sendo procurado pela polícia

Publicado em 19 de julho de 2024 às 10:41

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“Eu fui socorrer a minha irmã e a encontrei naquele estado. Fiquei desesperada.” Esse foi o relato de Renata Ventura de Oliveira, irmã de Laila Ventura de Oliveira, de 30 anos, morta após levar um tiro no rosto em um bar do Centro de Mantenópolis, no Noroeste do Espírito Santo. O companheiro dela, José Maria Vieira Júnior, de 33 anos, também foi vítima do crime, ocorrido na madrugada de quarta-feira (17) e flagrado por uma câmera. 

As investigações da Polícia Civil apontam que o casal teve uma discussão no bar com o suspeito, identificado como João Barbosa Filho. Ele está sendo procurado e é considerado foragido da Justiça, com mandado de prisão temporária em aberto.

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que João chega. Há um adolescente ao lado dele, que o chama de pai, e implora para sair do local. Após alguns segundos tentando engatilhar a arma, o suspeito atira no rosto de Laila, que, antes do disparo, parecia não acreditar que o homem seria capaz de cometer o crime. Instantes depois, ainda pode-se ouvir mais tiros, dentro do estabelecimento, que atingiram José Maria. A mulher foi socorrida mas, horas depois, não resistiu. O marido dela morreu no bar.

Segundo Renata, João era amigo e frequentava a casa onde Laila e José Maria moravam. “Ele pode ter feito sem pensar, mas todo ato tem consequência. Ele tirou duas vidas da minha família”, desabafou, em entrevista à TV Gazeta.

Ela disse que recebeu a notícia, mas não imaginava a gravidade. "Eu saí até tranquila, tinha achado que era um bate-boca. Lá, quando ela tentava falar comigo, saía apenas sangue. Me desesperei. Meu filho terminou de socorrer ela, até ela entrar na ambulância. Ela olhou para mim e lágrimas escorreram. O que nos resta é superar essa perda", lamentou.

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Não tem explicação para o tamanho da dor. A minha irmã poderia ter corrido, o marido dela poderia ter ido na porta e ter feito algo. Agora não adianta mais. A única coisa que eu quero ver é Justiça. Que ele pague pelo o que fez

Renata Ventura de Oliveira
Irmã de Laila
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Polícia Civil, em nota, reiterou que qualquer informação que possa levar ao paradeiro do suspeito pode ser denunciada por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181, ou pelo site disquedenuncia181.es.gov.br. O sigilo é garantido e a colaboração da população é essencial para a captura do foragido.

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