Um funcionário público de 54 anos, que trabalha na Prefeitura da Serra, foi preso pela polícia com vídeos de abuso e exploração sexual infantil em um celular. A prisão ocorreu na última terça-feira (1º), durante operação da equipe da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e o suspeito foi autuado por armazenar imagens com cena de sexo explícito ou pornográfica com criança ou adolescente, mas responde pelo crime em liberdade após pagar fiança de R$ 60.600 – estipulada na delegacia de Polícia Civil. O nome e o cargo ocupado pelo investigado não foram divulgados.
O delegado Brenno Andrade, titular da DRCC, afirmou que o suspeito inicialmente não quis colaborar com a investigação, se recusando a passar a senha dos dispositivos digitais.
"Ele não colaborou com a polícia e não quis passar as senhas dos dispositivos. Mas a polícia conseguiu com autorização judicial. Encontramos vídeos de abuso sexual, a maioria de meninos", disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, a fiança foi o maior valor estipulado pela delegacia e a maior quantia paga por um suspeito em toda a história da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos.
Na mesma casa, um outro homem de 44 anos foi preso. O técnico em segurança do trabalho, no entanto, não ficou na cadeia pelo mesmo motivo do funcionário público. A polícia informou que o homem não tinha material envolvendo abuso ou exploração de criança, mas estava com uma arma, 50 munições e substância semelhante a maconha.
Apesar de ser uma arma permitida para uso, ele não tinha registro para ter o item em casa. Foi fixada uma fiança superior a R$ 3 mil. O valor foi pago e ele também responderá em liberdade por posse irregular de arma de fogo e pela substância encontrada.
A reportagem procurou a Prefeitura da Serra para saber se a administração municipal está ciente sobre a prisão do funcionário público, o cargo que ele ocupa na administração e se o servidor permanece trabalhando após a autuação pela Polícia Civil. Em nota, a Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (Sead) informou que, até a manhã desta segunda-feira (7), ainda não havia sido notificada sobre a investigação policial.
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