O funcionário do Banco do Brasil preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na segunda-feira (18), no Rio Grande do Sul, com R$ 1,5 milhão em dinheiro furtado, foi identificado como Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos. No momento da prisão, ele estava acompanhado da esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, e dois animais de estimação levados na fuga, um gato e um cachorro.
O casal teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia nesta terça-feira (19) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.
O suspeito trabalhava na Agência Estilo, na Praia do Canto, em Vitória. O Banco do Brasil informou que a área de segurança identificou o furto, comunicou às autoridades policiais e colaborou nas investigações que levaram à localização e prisão do funcionário.
A dupla foi parada pela polícia após dirigir por 2.200 km, de Vitória até Santa Cruz, cidade gaúcha. Os dois estavam a, aproximadamente, 247 km da fronteira do Brasil com o Uruguai, destino traçado para a fuga.
A fuga do casal foi descoberta depois que os colegas desconfiaram de duas faltas de Eduardo ao trabalho. Uma gerente do banco foi acionada e constatou que havia dinheiro faltando no cofre.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a gerente da Agência Central do Banco do Brasil, em Vitória, procurou a polícia na tarde de segunda-feira (18) e registrou que havia acontecido um furto de valores do cofre da Agência Estilo, na Praia do Canto, bairro nobre da capital.
De acordo com a PRF, o montante é de R$ 1,5 milhão. No entanto, quando a gerente registrou o desvio à polícia, o valor relatado girava em torno de R$ 1 milhão.
A representante do banco relatou à polícia que o valor subtraído ainda estava em apuração no setor responsável. A gerente apontou que foram levados valores em moeda real, dólar americano e euro.
A mulher também se comprometeu a extrair imagens da área do cofre da agência e demais áreas do banco e entregar na delegacia.
Ainda de acordo com o BO, os colegas de agência de Eduardo desconfiaram que havia algo errado após ele não aparecer para trabalhar na segunda-feira (18), não atender o telefone nem responder mensagens desde sexta-feira (15).
Também foram feitas tentativas de contato com a Paloma, que também não visualizou as mensagens.
A gerente indicou que Eduardo trabalhava atualmente como gerente de módulo, o que foi descrito como um ‘antigo tesoureiro’.
Com informações do g1ES
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