O clima nesta terça-feira (15), um dia após o assassinato do empresário José Geraldo Rizzo, de 61 anos, era de muita tristeza no estabelecimento que pertencia à vítima, localizado na Serra.
A Polícia Civil afirma que o crime foi premeditado e trabalha inicialmente com a linha de latrocínio, já que um dos suspeitos levou a arma de José Geraldo que era policial da reserva e um malote com R$ 52 mil da vítima.
Todo dia, José Geraldo chegava às 5h para abrir o supermercado. Na segunda-feira (14), não foi diferente. Às 10h ele saiu para fazer serviços de banco, mas acabou alvo dos criminosos.
Quem tinha o hábito de conviver com a vítima ficou bastante abalado quando chegou ao supermercado nesta terça-feira para trabalhar.
"Para mim, é como se fosse alguém da família. Convivia mais com ele do que com a família. Era um bom amigo, um bom patrão. Uma perda muito grande", disse o encarregado Milton Simplício, que conhecia o empresário há 20 anos.
Os fornecedores também sentiram falta do empresário no supermercado e lamentaram sua morte. "Vai ficar só a saudade. Porque ele era um cara muito bom, de bom coração. Uma pessoa que tem carinho pelos representantes", declarou Kerlyton Azevedo, que é fornecedor do supermercado.
Buscas foram realizadas e um dos suspeitos foi abordado em um carro, que estava com restrição de furto e roubo. O condutor foi detido e confessou participação no crime. Já o carona conseguiu fugir e ainda não foi encontrado.
O assalto que terminou com a morte de um empresário no bairro Jardim Limoeiro, na Serra, foi gravado por câmeras de videomonitoramento. As imagens mostram a movimentação na Avenida Lourival Nunes, por volta das 10h30, quando o crime aconteceu.
No vídeo obtido pela TV Gazeta também é possível ver o criminoso fugir correndo depois de atirar no dono de supermercado José Geraldo Rizzo, de 61 anos. Pelas imagens, também é possível ver o corre-corre das pessoas que estão perto do local do crime. Muitas delas vão em direção ao dono de supermercado, que fica caído no chão após ser baleado.
Em nota enviada à reportagem de A Gazeta na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil informou que "o caso foi encaminhado para o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC). O caso seguirá sob investigação, com o objetivo de localizar o segundo suspeito, que ainda não foi encontrado. O indivíduo possui a alcunha de 'Costela'".
Destacou ainda "que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", diz a nota.
Com informações de André Falcão, da TV Gazeta
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