Um homem de 23 anos foi preso acusado de aplicar o 'Golpe do Whatsapp', no qual o criminoso se passa por uma pessoa através do aplicativo de troca de mensagens e pede uma transferência. A vítima foi uma mulher, servidora pública estadual de 57 anos, que repassou R$ 60 mil ao criminoso. Ele, que não teve a identidade revelada, foi preso no estado de Goiás e transferido ao Espírito Santo.
O delegado Brenno Andrade, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil, explicou que o criminoso se passou pelo filho da vítima. Ele disse à mulher que estava com um novo número de telefone que ele usaria apenas para o trabalho e que estava precisando de dinheiro. A vítima, então, fez seis transferências para contas utilizadas pelo criminoso.
A princípio, o homem não admitiu ter aplicado o golpe e nem informou a motivação para o crime. Mas, de acordo com Brenno Andrade, a polícia levantou evidências que comprovam a participação do acusado.
"Fato é que, com as provas que a gente tem no inquérito policial, provas técnicas, ou seja, que não admitem contestação, a gente comprova que ele participou do crime. Agora, a gente vai saber se essas contas que foram utilizadas para transferências, se essas pessoas tiveram participação no crime ou se foram usadas através de dados vazados, se o criminoso pegou os dados dessas pessoas e criou contas falsas", argumentou o delegado.
Brenno Andrade explicou que, na maioria das vezes, os responsáveis por aplicar este tipo de golpe são de fora do Estado. O criminoso foi identificado em Goiás e preso depois de uma ação da polícia local.
O delegado acrescentou que apenas uma das contas utilizadas pelo homem preso estavam no nome dele. Brenno Andrade fez um apelo para que as pessoas se atentem às orientações e não caiam neste tipo de golpe.
"Com uma simples checagem prévia, você consegue evitar. Tente ligar pra pessoa, fazer uma videochamada. Nenhuma conta bancária era vinculada ao filho dessa vítima, então desconfie, você está fazendo uma transferência para pessoas que nunca viu na vida", finalizou o delegado.
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