A frentista de um posto de combustíveis no bairro Bela Aurora, em Cariacica, viveu momentos de pânico na noite desta quinta-feira (25). Grávida de nove meses, ela teve uma arma apontada para a cabeça e foi agredida com um soco na barriga por assaltantes, que chegaram ao local por volta das 22 horas.
Imagens da câmera de segurança do posto flagraram quando os bandidos chegaram ao local em duas motos e um carro. Eles não se preocuparam em esconder o rosto e seguiram direto para os locais onde acreditavam que encontrariam dinheiro. A mulher estava em frente ao caixa do posto e foi surpreendida, com outro frentista, pelos bandidos. Veja o vídeo que mostra a ação dos criminosos:
Uma funcionária do posto, que pediu para não ser identificada, contou à TV Gazeta como tudo aconteceu. "Eles chegaram aqui pedindo o cofre e ela falou que não tinha acesso. Eles não aceitaram e partiram para a agressão. Agrediram os nossos dois funcionários que estavam trabalhando ontem a noite. Eram 8 assaltantes, mas só desceram seis para assaltar a gente", contou.
A mulher foi agredida na barriga e, com dores, caiu no chão. Ela implorou por ajuda, mas os bandidos a largaram no chão e foram até uma sala interna do posto, onde esperavam encontrar mais dinheiro. Os criminosos usaram o cabo de um rodo de alumínio para tentar invadir o escritório, mas não encontraram dinheiro no local. No escritório haviam apenas alguns objetos pessoais dos funcionários.
Os bandidos fugiram do posto de combustíveis com R$ 200 em espécie e alguns objetos pessoais dos funcionários.
"Ficamos com medo, nos sentimos reféns dos assaltantes. Nos sentimos abandonados, porque não tem reforço da PM, não tem outros comércios para gente pedir socorro, não temos ajuda de ninguém", lamenta uma funcionária.
Em nota enviada à TV Gazeta, a Polícia Militar informou apenas que foi acionada para atender uma ocorrência de roubo em um estabelecimento comercial no bairro Bela Aurora. "No local o frentista disse que bandidos chegaram em uma moto e levaram 200 reais em espécie", diz a nota.
A Polícia Civil disse por nota que "é necessário que o caso seja formalizado em uma delegacia para que o caso seja investigado".
Com informações de Aurélio de Freitas, da TV Gazeta.
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