Um grupo com quatro indivíduos encapuzados e armados invadiu um sítio no distrito de Alto Castelinho, no interior de Vargem Alta, na região Serrana do Estado, e três pessoas da mesma família foram feitas reféns. Os criminosos reviraram a casa na tarde da última quinta-feira (26) e diversos pertences foram roubados.
De acordo com as informações do Boletim Unificado (BU) da Polícia Militar (PM), uma das vítimas contou que, por volta das 15h30, quatro pessoas chegaram na residência dela em um carro Fiat Palio Weekend, de cor cinza. Logo, os três membros da família já foram rendidos e levados para o interior do local.
Ainda segundo o relato da vítima à polícia, os reféns foram amarrados com abraçadeiras de nylon. Os criminosos, além de estarem encapuzados, usavam também máscaras, encobrindo totalmente o rosto. A todo o momento, as vítimas eram ameaçadas de morte, levavam tapas na face e deveriam olhar para o chão enquanto o assalto era realizado.
Dentre os pertences roubados estão: chaves da casa, um notebook, um televisor, uma furadeira elétrica, uma motosserra, uma bomba d’água, duas espingardas de pressão, uma faca, quatro celulares, uma chave de veículo Fiat, duas carteiras contendo documentos pessoais e quatro cartões bancários, uma quantia de aproximadamente R$400,00, entre outros que ainda estão sendo contabilizados.
A polícia ressaltou que a residência ficou toda revirada e vários móveis bem como utensílios domésticos ficaram danificados e quebrados.
A família foi orientada a ir à delegacia de Vargem Alta para completar a ocorrência. Ninguém foi detido pela PM.
Para a reportagem de A Gazeta, uma filha da vítima – que não estava no momento do crime e pediu para não ser identificada – disse que, no momento do fato, quem estava no local era o pai, o irmão e a irmã dela.
Segundo ela, a família percebeu que alguém estava chegando à residência e todos saíram para verificar quem era. “Foram atender e já anunciaram o assalto”, relatou.
Os criminosos deixaram os reféns assustados, pois ameaçavam bater e atirar na cabeça. “Eles não ficaram feridos, mas foram ameaçados a odo momento”, falou.
No entanto, ela relatou que, quando os criminosos chegaram, agrediram o pai dela. “Na hora que os bandidos chegaram, eles bateram e chegaram a chutar o meu pai no chão para intimidar e colocar medo”, explicou.
Depois do crime, as vítimas demoraram cerca de 40 minutos para se soltarem e até chamarem a polícia. “Agora estão todos com medo, o psicológico está muito abalado. Ninguém dorme direito com medo de que voltem”, pronunciou.
Em nota, a Polícia Civil (PC) disse que em casos em que não há flagrante, como este, a vítima deve registrar o fato junto à Polícia Civil, e só é possível verificar a tramitação através do boletim de ocorrência registrado pela vítima.
Caso não haja boletim, orienta que as vítimas registrem a ocorrência podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizar o registro por meio da Delegacia Online.
E destaca que a população pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181 ou pelo site disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas. O 190 deve ser acionado em caso de crime em andamento.
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