Um agente da Guarda Municipal de Vitória, de 33 anos, foi preso nesta terça-feira (9) suspeito de furtar uma peça de picanha, barras de chocolate suíço e potes de sorvete americano em um supermercado no bairro Colina de Laranjeiras, na Serra. Uma nota fiscal emitida pelo estabelecimento mostra que, somados, os produtos custam R$ 547,90. Armando Crisitiano Coelho de Sousa foi autuado por furto.
A Polícia Militar disse ter sido acionada, na tarde desta terça-feira, sobre um indivíduo abordado pelo segurança de um supermercado suspeito de ter furtado chocolates, carne e sorvetes do estabelecimento. Aos militares que atenderam a ocorrência, o segurança informou que o suspeito, identificado como agente da Guarda Municipal de Vitória, teria furtado mercadorias do supermercado.
Os seguranças viram pela câmera que Armando pegou os produtos e colocou em uma sacola, mas quando o guarda chegou ao caixa, pagou por outros itens e foi embora. Posteriormente, o homem foi abordado e, com ele, foram encontrados os produtos. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia Regional da Serra. Além dos produtos do supermercado, a Polícia Militar apreendeu com o guarda uma arma .40 e munições.
Produtos furtados:
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que o agente foi autuado em flagrante por furto e liberado para responder em liberdade, após pagar a fiança arbitrada pelo delegado de plantão – cujo valor não foi informado.
O Portal da Transparência da Prefeitura de Vitória mostra que Armando aparece como funcionário concursado desde janeiro de 2017. Conforme apuração do repórter Aurélio de Freitas, da TV Gazeta, o guarda tem cargo de agente comunitário de segurança, com função gratificada de chefe de equipes de agentes comunitários. No mês de julho, ainda de acordo com a apuração da TV Gazeta, o salário recebido por ele foi de R$ 8 mil.
Em nota, a Prefeitura de Vitória informou repudiar a prática de qualquer conduta ilegal ou criminosa e afirmou que o servidor foi imediatamente afastado das funções por 120 dias, com instauração de processo administrativo disciplinar para apuração dos fatos, observando-se o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal.
"Importante ressaltar que os fatos narrados não representam a postura dos agentes da Guarda Civil Municipal de Vitória, instituição que goza de credibilidade e que tem prestado relevantes serviços à sociedade capixaba", finalizou o texto.
A reportagem de A Gazeta tentou contato, por telefone, com o guarda municipal, mas as ligações não foram atendidas.
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