A Guarda Municipal de Vitória e uma equipe da Central de Serviços da prefeitura da Capital removeu no início da noite deste domingo (29) uma barricada erguida no acesso para o bairro Andorinhas. A região tem vivido nos últimos dias uma guerra entre grupos criminosos rivais pelo controle do tráfico de drogas na área. A barricada foi montada por criminosos de Andorinhas, justamente para impedir o acesso e ataques de gangues rivais no bairro, de acordo com a Prefeitura de Vitória.
Os agentes encontraram a barreira na continuidade da avenida Leitão da Silva, próximo ao Cajun e à Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Izaura Marques da Silva. A escola, inclusive, foi atingida por disparos durante um dos três tiroteios registrados em Andorinhas no mês de agosto. Funcionários da Secretaria Central de Serviços fizeram o recolhimento da barricada, que foi montada com resto de madeira e entulhos. Não houve registro de confrontos neste domingo.
Durante a tarde, a Guarda Municipal realizou diversas ações na região da Grande São Pedro. As guarnições fizeram rondas e percorreram a Ilha das Caieiras, a praça Dom João Batista e o Parque da Fonte Grande, além das principais vias.
Marcaram presença nos pontos considerados críticos e com registros de conflitos para garantir a segurança dos moradores, como explica gerente de Proteção Comunitária da Guarda Civil Municipal de Vitória, Ramile Pereira. “Com nosso efetivo nas ruas, atuamos na prevenção de crimes, efetuamos a prisão de indivíduos em flagrante delito, portando armas ou drogas ilícitas que possam perturbar a paz e a tranquilidade”, afirmou.
À frente da Secretaria de Segurança Urbana de Vitória, Ícaro Ruginski afirmou, em entrevista para A Gazeta no último dia 25, que os tiroteios registrados recentemente na região de Andorinhas são consequência da "guerra do tráfico" travada na Capital — cuja maior parte do território é dominada, atualmente, por traficantes do Bairro da Penha.
"Os traficantes do Bairro da Penha estão tentando tomar algumas áreas que eles ainda não controlam, e a principal delas é a de Andorinhas, onde diversos ataques têm sido feitos. Por outro lado, os criminosos de Andorinhas fazem ataques na região de Itararé", disse o secretário.
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