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Homem de 70 anos é morto a tiros dentro de carro em Atílio Vivácqua

Homem de 70 anos é morto a tiros dentro de carro em Atílio Vivácqua

Companheira da vítima presenciou o crime: "Queremos que a polícia faça justiça, que resolva isso para não ficar impune quem fez isso com ele", desabafou

Publicado em 25 de junho de 2024 às 12:55- Atualizado há 7 dias

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Abedias Ratis Machado morreu em Atílio Vivácqua
Foto maior: marcas de tiros no veículo | Foto menor: a vítima. (Leitor A Gazeta )

Um idoso de 70 anos morreu após ser atingido por tiros dentro do carro, às margens de uma rodovia em Atílio Vivácqua, Sul do Espírito Santo, na manhã desta terça-feira (25). Segundo a Polícia Militar, a vítima foi identificada como Abedias Ratis Machado. A companheira dele estava no carona e presenciou o crime.

Maria Lucia Júlio da Silva contou ao repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul, que eles estavam saindo para trabalhar na lavoura, por volta das 5h, quando foram surpreendidos por um homem armado. "Ele ainda mandou eu abaixar, disse que tinha tomado um tiro. Andou no carro e parou no barranco. Pedi socorro no posto de gasolina. Não vimos quem era. Foram vários tiros”, contou a companheira.

“Queremos que a polícia faça justiça, que resolva isso para não ficar impune quem fez isso com ele. Só Deus sabe o que estamos passando”, desabafou. 

O crime aconteceu no bairro Alto São José, na chegada da cidade, próximo a um posto de combustíveis. O carro em que a vítima estava, um Volkswagen Voyage, ficou marcado por várias perfurações de arma de fogo no vidro dianteiro e porta lateral.

Após os tiros, o criminoso fugiu. Uma equipe do Samu/192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestou socorro à vítima, porém, após o resgate, os militares receberam a informação da morte do idoso no Hospital Municipal Dra. Andrea Canzian Lopes.

A Polícia Civil disse que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua. Nenhum suspeito foi detido. O corpo da vítima foi recolhido pela Polícia Científica e encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim.

A PM informou que fez contato com a Polícia Científica (PCI), mas os militares foram informados de que não haveria perícia no local. Por conta disso, o veículo seria liberado para um conhecido da vítima.

Questionados sobre a informação de que a perícia não foi feita, a PCI informou que, no início da ocorrência, não havia corpo presente no local. "Diante dessa situação, o procedimento padrão seria o recolhimento do veículo e a posterior solicitação de perícia pelo delegado de polícia responsável. No entanto, em um contato posterior com o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), o perito foi informado que a Polícia Militar (PM) não iria realizar a apreensão do veículo e que a vítima havia falecido. Com essa nova informação, o perito se dirigiu ao local e realizou a perícia necessária", informou a corporação por nota.

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