Marcos Antônio Dias, um jovem de 24 anos, foi morto a tiros no bairro Dom João Batista, em Vila Velha, na noite de sexta-feira (25). Um suspeito foi preso. A Polícia Militar informou que a motivação do crime foi a disputa do tráfico no bairro. A esposa da vítima havia sido presa vendendo drogas, na mesma rua onde o jovem foi morto, 20 minutos antes de ele ser assassinado. O caso é investigado pela Polícia Civil. As informações são do G1 ES.
De acordo com a Polícia Militar, os criminosos só esperaram a equipe policial sair do bairro para matar Marcos. A PM também informou que um dos assassinos de Marcos foi preso uma hora depois em uma casa no bairro Ilha dos Ayres, também em Vila Velha.
"Nós havíamos feito uma diligência no bairro Dom João Batista e foi detida uma senhora que estava realizando tráfico de entorpecentes no local. Quando nós saímos do bairro, minutos depois, recebemos informação de disparos de arma de fogo no local. Quando chegamos ao local, fomos surpreendidos que a vítima dos disparos de arma de fogo era o esposo da senhora", contou o sargento Prates, da Força Tática da PM.
Moradores do bairro não quiseram gravar entrevista, mas contaram que ouviram muitos disparos no local. Marcos foi baleado na boca e pescoço e morreu na hora.
De acordo com a polícia, Adailton de Almeida Beraldo, de 30 anos, confessou que atirou contra o jovem no bairro Dom João Batista. Adailton já estava com um mandado de prisão em aberto por um outro homicídio em Vila Velha. "Quando nós cercamos a residência, esse indivíduo fez o lançamento da arma pelo corredor. Inclusive essa arma fez um disparo quando bateu no solo", disse Prates.
Perto de Adailton, a Polícia também encontrou essa arma que foi usada no crime. Um outro homem que estava na casa também foi levado para delegacia. Os dois foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana.
Polícia Civil investiga a participação de outros suspeitos na morte do jovem. Esse foi o terceiro assassinato em menos um mês no bairro. Para a polícia, todas as mortes estão ligadas à guerra do tráfico.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta