Repórter / ana.saraiva@redegazeta.com.br
Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 19:22
Após quase três anos, Evaldo dos Santos, de 41 anos, réu no processo sobre a morte de Elivania Aparecida da Silva, foi condenado pelo júri popular a 32 anos de prisão pelo feminicídio da ex-companheira e pela tentativa de homicídio contra outra vítima. O julgamento aconteceu na tarde desta quarta-feira (5), no Fórum da Comarca de Iúna, no Caparaó capixaba.
Em setembro de 2022, Elivania foi morta a tiros pelo ex-marido na varanda de uma casa na zona rural do município. No momento do crime, outro homem que estava no local também foi atingido pelos disparos. Evaldo dos Santos, que já se encontra preso, agora cumprirá a pena determinada pelo Tribunal do Júri em regime fechado.
Segundo a Polícia Civil, Evaldo foi preso em 8 de março de 2023, na localidade de Córrego Circuito, na cidade de Mutum, em Minas Gerais. Na época, uma equipe da Polícia Militar de MG foi verificar a informação de que um indivíduo, foragido do Espírito Santo por crime de feminicídio, estaria escondido no local mencionado. Ele também estaria em posse de arma de fogo e intimidando os moradores da região.
O suspeito tentou fugir durante a abordagem da PM, mas foi contido e preso. Para a polícia, ele confirmou ter fugido do Espírito Santo após o assassinato que aconteceu na cidade de Iúna, e afirmou possuir um revólver calibre 38, mesma arma utilizada no crime.
Elivania Aparecida da Silva, de 35 anos, foi morta a tiros pelo ex-marido, Evaldo dos Santos, na época de 38 anos, em 18 de setembro de 2022, na localidade de Córrego Rico, Perdição, em Iúna. Ele invadiu a varanda de uma residência, onde Elivania bebia com outros dois homens, e atirou na ex- mulher e em um dos homens que estavam no local, fugindo em seguida. Câmeras de videomonitoramento flagraram o crime.
Os tiros atiram a face e o tórax de Elivania. O Samu/192 foi acionado e levou a mulher para a Santa Casa de Iúna, onde a morte da vítima foi constatada. Segundo a filha da vítima, o casal havia se separado quinze dias antes do crime, e Evaldo não aceitava o fim do relacionamento. Anteriormente, ele havia ameaçado de matar Elivania caso ela se envolvesse com outro homem.
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