Quatro anos após o assassinato de Tatiele Pereira Venâncio, em Domingos Martins, na Região Serrana do Estado, Vandi Caetano Viana foi condenado a mais de 53 anos de reclusão em regime fechado. O julgamento aconteceu na última terça-feira (26), mas só foi divulgado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) nesta quinta (28).
O homem, que na época dos acontecimentos estava foragido do sistema prisional, onde cumpria pena por roubo, responde pelos crimes de feminicídio qualificado, tentativa de homicídio, sequestro e cárcere privado, perigo para a vida ou saúde de outrem e resistência à ação dos agentes policiais.
Tudo aconteceu em 11 de julho de 2020, quando ele estava hospedado na casa do sobrinho, que era marido de Tatiele. Vandi acreditava que a morte do irmão dele, Joãozinho, teria acontecido por culpa de uma irmã de Tatiele, e, para vingá-lo, manteve a mulher, o marido e os três filhos do casal sob cárcere privado na residência da família, portando uma faca e ameaçando explodir um botijão de gás.
Tatiele, à época com 30 anos, foi assassinada com diversas facadas, na frente dos filhos. Vandi ainda tentou matar um irmão da vítima, que conseguiu intervir para proteger a família e sofreu ferimentos graves, que só não o levaram à morte porque outras pessoas interferiram.
Ainda segundo o MPES, após a chegada da Polícia Militar, Vandi resistiu à prisão, atacando os agentes com a faca utilizada para matar Tatiele.
O homem, que, em novembro de 2019, havia se evadido da Penitenciária Semiaberta de Vila Velha, onde cumpria pena por roubo desde setembro de 2011, foi reencaminhado ao sistema prisional. Com a decisão do júri emitida nesta semana, foi determinada a execução imediata da pena em regime fechado.
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