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Homem é morto a facadas dentro de casa em Vila Velha

Homem é morto a facadas dentro de casa em Vila Velha

Corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira (02) pela irmã da vítima, que tentava contato por telefone. De acordo com a PM, o corpo estava na cozinha, com duas perfurações de arma branca no peito

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 15:52

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Homicídio na rua Euclides da Cunha, no bairro Ataíde, emVila Velha. (Carlos Alberto Silva)

O idoso Jorge Guimarães Salomão, de 61 anos, foi encontrado morto dentro da casa onde morava, na rua Euclides da Cunha, no bairro Ataíde, em Vila Velha. Quem o achou foi a irmã da vítima, que desconfiou que algo poderia ter acontecido, após tentar contato telefônico, e resolveu ir até a residência, na manhã desta quinta-feira (02).

De acordo com a Polícia Militar, o corpo do idoso estava na cozinha, com duas perfurações de arma branca no peito. A faca utilizada foi levada pela Polícia Civil, que trata o caso como homicídio. O corpo de Jorge foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) e o crime segue sob investigação do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Policial com a faca que foi utilizada para matar Jorge Guimarães Salomão. (Carlos Alberto Silva)

De acordo com o relatado por familiares à PM, parte da casa era alugada há cerca de um mês por um inquilino, desconhecido pelos parentes, que suspeitam que ele possa ser o autor do assassinato. A parte onde este homem morava estava vazia e alguns pertences da vítima também teriam sido levados.

Após a perícia e a investigação iniciais, a PC acredita que o furto tenha acontecido depois do homicídio e, por isso, descarta, por enquanto, a suspeita de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Nenhum suspeito, incluindo o inquilino, foi identificado pelas autoridades.

VIZINHO TRANQUILO

Dona de casa e vizinha da vítima, Tatiane de Jesus da Rocha afirmou que todos ficaram chocados com a morte de Jorge. "Ele era muito tranquilo, gente boa. Não mexia com ninguém e todo mundo gostava dele. Minha sogra era muito amiga dele, quando ela souber, ficará em choque", disse.

Aposentado, José Alonso reconheceu a imagem do portão e não conseguia acreditar no assassinato. "Eu consegui identificar que era a casa onde Jorge morava. Conheci ele na igreja aqui perto, era tranquilo e gente boa. É difícil aceitar que algo tão cruel aconteceu", desabafou.

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