Um ex-inspetor penitenciário de 27 anos foi assassinado na garagem de casa no bairro Santa Tereza, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo. O crime aconteceu na tarde deste sábado (1º), quando Diogo da Silva Reis lavava um veículo no local.
A família preferiu não falar com a imprensa, mas uma testemunha contou à reportagem da TV Gazeta Norte que ouviu cerca de 50 disparos e que pareciam ser de armas diferentes. Quando saiu para ver o que estava acontecendo, viu um homem parado próximo a uma motocicleta e o suposto atirador saindo com um revólver.
Segundo o sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado, Diogo não tinha vínculo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) desde outubro de 2019. Ele trabalhou como temporário no Centro de Detenção Provisória em São Mateus.
A Sejus informou neste domingo (2) que Diogo da Silva Reis atuou como inspetor penitenciário em designação temporária no período de setembro de 2016 a outubro de 2019, mas, nesta segunda (3), enviou uma nota corrigindo o período. Segundo a secretaria, ele atuou de outubro de 2017 a 2019.
O velório aconteceu na casa da vítima e o enterro foi na tarde de em um cemitério do município.
Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou nesta segunda-feira (3) que na noite do último sábado (1º), policiais militares foram acionados para irem ao Hospital Roberto Silvares, pois no local havia dado entrada um homem baleado.
A irmã da vítima relatou aos militares que um indivíduo desceu da garupa de uma moto e invadiu a residência da vítima, atirando contra o seu irmão. Após os disparos, o suspeito fugiu e não foi localizado.
Ainda de acordo com a PM, o homem foi socorrido por populares, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Demanda, a Polícia Civil informou nesta segunda, por nota, que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Mateus. "A princípio, o homicídio não tem relação com a vítima ser ex-agente penitenciário, porém nenhuma possibilidade é descartada", afirma o texto.
Segundo a PC, as diligências relacionadas a esta investigação estão em andamento e nenhum outro detalhe será divulgado para preservar as investigações.
Após a publicação desta reportagem, a Polícia Militar e a Polícia Civil enviaram notas sobre como o crime aconteceu e a investigação. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) também enviou uma nota corrigindo o tempo de serviço do ex-inspetor. As informações foram atualizadas na matéria.
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