Um homem foi morto a tiros no começo da madrugada desta terça-feira (29), no bairro Ilha do Príncipe, em Vitória. Moradores acordaram assustados com o barulho dos tiros, por volta de 1 hora da manhã. Segundo a polícia, os tiros foram efetuados com pistolas 380 e .40.
Moradores contaram à TV Gazeta que o homem, que é morador da região, estava na esquina de uma rua, quando dois homens chegaram em um carro e começaram a atirar. A vítima tentou correr, mas acabou caindo no meio da rua. O homem morto ainda não foi identificado.
De acordo com a polícia, a suspeita é de que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. O corpo do homem foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Militar disse que foi acionada para atender a ocorrência de homicídio e, ao chegar no local do crime, a equipe visualizou dois suspeitos correndo em um beco. Os homens foram perseguidos, mas conseguiram escapar. No caminho por onde a dupla passou, os militares encontraram R$ 243,00 em espécie e 48 pinos de cocaína. Ninguém foi detido.
A Polícia Civil informou, por nota, que o caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. "Até o momento nenhum suspeito foi detido e outras informações não serão repassadas para que a apuração dos fatos seja preservada", diz a nota.
"A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", encerra a nota.
Ao demandar as polícias Civil e Militar, a reportagem de A Gazeta perguntou se a morte na Ilha do Príncipe tem relação com a chacina ocorrida nesta segunda-feira (28), na Ilha Dr. Américo de Oliveira, na Baía de Vitória, em que quatro jovens foram assassinados. As polícias responderam à demanda por meio de nota, mas não comentaram esse questionamento.
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